RECOMENDAÇÕES DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS)
Segundo os documentos publicados pela OMS, Coronavírus disease (COVID-19) technical guidance: Laboratory testing for 2019-nCoV in humans , publicados em 19 e 22 de março de 2020, o vírus 1 denominado SARS-CoV-2 pode causar a doença chamada Doença pelo Coronavírus 2019 (COVID-19). No entanto, vamos referir ao vírus como vírus COVID-19 para facilitar a compreensão, conforme utilizado pela OMS.
A decisão de testar deve basear-se em critérios clínicos e fatores epidemiológicos e vinculados a uma avaliação do probabilidade de infecção. Teste molecular (rRT-PCR) de casos assintomáticos ou contatos com sintomas leves podem ser considerado na avaliação de indivíduos que tiveram contato com um caso de COVID-19. Os protocolos de triagem devem ser adaptados para a situação local.
A coleta e testagem rápida de amostras apropriadas de pacientes que atendem à definição de caso suspeito de COVID-19 é uma prioridade para o manejo clínico e controle de surtos e deve ser realizada por um profissional especializado.
A OMS orienta que em determinadas situações, os pacientes devem ser testados para outros patógenos respiratórios usando procedimentos laboratoriais de rotina, conforme recomendado no Guia para a Rede Laboratorial de Vigilância de Influenza no Brasil . Testes adicionais não devem atrasar o teste para 2 o COVID-19. Além disso, como coinfecções podem ocorrer, todos os pacientes que atendem à definição de caso suspeito de Síndrome Gripal (SG) ou Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) devem ser testados para o vírus COVID-19, independentemente de se encontrar outro patógeno respiratório.
Em um estudo inicial em Wuhan, o período médio de incubação do COVID-19 foi de 5,2 dias em 425 casos, embora varie amplamente entre indivíduos. A história natural da doença e o tempo de carga viral infectante ainda não está bem descrita, sendo necessárias mais investigações. Embora as amostras respiratórias sejam as mais adequadas, o vírus pode ser detectado em outras amostras, incluindo fezes e sangue. Deve-se atentar para que a pessoa seja informada sobre a coleta e sobre o destino de suas amostras, com o Consentimento Livre e Esclarecido para teste e pesquisas potencialmente futuras, seguindo as regras da CONEP - Comissão Nacional de Ética em Pesquisa.
A Organização Mundial da Saúde não validou nenhum teste sorológico, até o momento. Em nota, no dia 08 de abril de 2020, o órgão recomendou o uso de testes rápidos sorológicos somente para fins de pesquisa, a sua utilização para diagnóstico não está indicada nos laboratórios públicos e privados.
Finalizando a série de 90 fatos que marcaram a história de Medicina, a Revista da APM traz informações da última década
Dedicado à Neurologia do esporte, o módulo foi coordenado por Acary Bulle de Oliveira. Na primeira aula, Ricardo Arida abordou o tema “Esportes e cérebro humano: uma perspectiva evolutiva”.
Carlo Domenico Marrone foi o coordenador do debate sobre Neurofisiologia, que teve início com Wilson Marques Junior falando sobre “Como a Eletroneuromiografia pode auxiliar na Diferenciação entre Neuropatias Hereditárias e Neuropatias Adquiridas”.
Após as conferências, começaram as últimas mesas científicas do evento. Neste espaço, Ana Cláudia Piccolo coordenou os debates sobre Neuro-oftalmologia.
Em mesa dedicada à Neuro-otologia, a primeira palestrante foi Emanuelle Roberta da Silva Aquino, que trouxe o tema “Anamnese: como identificar os diferentes tipos de tontura/vertigem?”.