Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde classificou a Doença pelo Coronavírus 2019 (COVID-19) como uma pandemia. Isso significa que o vírus está circulando em todos os continentes e há ocorrência de casos oligossintomáticos, o que dificulta a identificação. Deste modo, principalmente no hemisfério sul, onde está o Brasil, os países devem se preparar para o outono/inverno com o objetivo de evitar casos graves e óbitos.
Nos meses de outono (20/03-20/06) e inverno (21/06-20/09), há uma circulação importante dos vírus respiratórios (à exemplo do influenza), esses vírus causam pneumonias, otites, sinusites e meningites. Apesar de ocorrer em todas as estações do ano, é nesse período que há maior frequência dessas doenças, quando as pessoas ficam mais concentradas nos espaços e com menor ventilação. A doença pelo coronavírus não é diferente, ela também é uma doença respiratória e todos devem se prevenir. Os gestores devem adotar medidas oportunas que favoreçam a prevenção e preservem a capacidade do serviço de saúde.
Nesse período, com o aumento do número de pacientes com sintomas respiratórios é importante que os casos mais leves sejam atendidos nas Unidades Básicas de Saúde (posto de saúde). Medida que irá prevenir o contato de casos entre pessoas em um ambiente hospitalar. É fundamental que os gestores promovam uma ampla comunicação com a sociedade orientando onde procurar a unidade de saúde em cada bairro ou município. Aqueles que possuam planos de saúde devem preferir os consultórios médicos.
Com o reconhecimento pela OMS desse evento como uma pandemia, o Ministério da Saúde atualizou as definições operacionais, para contemplar as viagens internacionais e nacionais.
Foram definidos novos conceitos para transmissão do coronavírus no Brasil.
As medidas não farmacológicas, ou seja, aquelas que visam reduzir a possibilidade de transmissão do vírus sem o uso de medicamentos específicos, foram ampliadas.
Finalizando a série de 90 fatos que marcaram a história de Medicina, a Revista da APM traz informações da última década
Dedicado à Neurologia do esporte, o módulo foi coordenado por Acary Bulle de Oliveira. Na primeira aula, Ricardo Arida abordou o tema “Esportes e cérebro humano: uma perspectiva evolutiva”.
Carlo Domenico Marrone foi o coordenador do debate sobre Neurofisiologia, que teve início com Wilson Marques Junior falando sobre “Como a Eletroneuromiografia pode auxiliar na Diferenciação entre Neuropatias Hereditárias e Neuropatias Adquiridas”.
Após as conferências, começaram as últimas mesas científicas do evento. Neste espaço, Ana Cláudia Piccolo coordenou os debates sobre Neuro-oftalmologia.
Em mesa dedicada à Neuro-otologia, a primeira palestrante foi Emanuelle Roberta da Silva Aquino, que trouxe o tema “Anamnese: como identificar os diferentes tipos de tontura/vertigem?”.