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Em 19 de maio, é celebrado o Dia Nacional de Combate à Cefaleia, um mal-estar que atinge mais de 30 milhões de brasileiros e que possui características pontuais, como crises que podem durar de 4 a 72 horas, dor unilateral e pulsátil, intolerância à luz e a barulho excessivo.

Dados da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCE) revelam que cerca de 70% das mulheres e 50% dos homens apresentam pelo menos um episódio de enxaqueca ao mês. Por ser uma condição pouco diagnosticada e sem tratamento eficiente, é comum o paciente viver à base de analgésicos, percorrer inúmeros médicos ou acostumar-se a viver com a dor.

Célia Roesler, vice-coordenadora do Departamento Científico de Cefaleia da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), reforça que a enxaqueca possui tratamento e que é possível viver sem dor. “O diagnóstico da enxaqueca é realizado em uma consulta médica especializada, por meio de entrevista detalhada com o paciente, para saber qual a frequência, intensidade e os sintomas da cefaleia, já que não existe exame específico para detectar a doença. Após a consulta, inicia-se o tratamento à base de remédio prescrito pelo médico, que pode ser diário.”

Uma dica importante que a médica costuma dar aos pacientes é que anotem sempre os períodos em que tiveram a dor de cabeça, assim como a intensidade (leve, forte, média, muito forte) e se foi necessário ingerir algum tipo de medicação. Com esse “diário da dor” é possível traçar um plano terapêutico eficiente.

Fonte: Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCE)