O QUE DIZ A MIDIA
10/03/2021 - 25 capitais tem mais de 80% ocupação de leitos
Vinte e cinco das 27 capitais do País apresentam taxas de ocupação de leitos de UTI para covid19 iguais ou superiores a 80%.
A situação é especialmente grave em 16 capitais, entre elas Brasília e Rio, onde os porcentuais ultrapassam os 90%. As informações fazem parte de mais um boletim extraordinário do Observatório Fiocruz Covid-19, divulgado no fim da tarde desta terça-feira. Os especialistas da instituição alertaram para a gravidade da situação e para a necessidade de adoção de medidas de restrição de circulação mais rigorosas.
“Considerando o quadro atual e a situação extremamente crítica no que se refere às taxas de ocupação de leitos de UTI covid-19, que apontam para a sobrecarga e mesmo colapso de sistemas de saúde, os pesquisadores reforçam a necessidade de se ampliar e fortalecer as medidas não farmacológicas, envolvendo distanciamento físico e social, uso de máscaras e higienização das mãos”, aponta o texto do boletim. “Nos municípios e Estados que já se encontram próximos ou em situação de colapso, a análise destaca a necessidade de adoção de medidas de supressão mais rigorosas de restrição da circulação e das atividades não essenciais.” A situação é de colapso total no sistema de saúde em Campo Grande (106%), Porto Alegre (102%) e Porto Velho (100%).
Outras capitais à beira do colapso são: Rio Branco (99%), Macapá (90%), Palmas (95%), São Luis (94%), Teresina (98%), Fortaleza (96%), Natal (96%), Rio (93%), Curitiba (96%), Florianópolis (97%), Cuiabá (96%), Goiânia (98%) e Brasília (97%). Em São Paulo a ocupação é de 82%. Apenas duas capitais têm índices abaixo de 80%: Belém (75%) e Maceió (73%).
Sem vacina extra. Com o avanço da covid-19 em todas as regiões do País, o Ministério da Saúde decidiu abortar o plano de enviar doses extras de vacinas aos Estados mais afetados pela covid-19. Desde janeiro, a pasta vinha reservando 5% do total das unidades de imunizantes recebidas para reforçar locais em maior crise, como o Amazonas. O ministério informou que fará a distribuição de mais 2,6 milhões de doses da Coronavac.
“O novo lote é destinado para vacinar trabalhadores da saúde, idosos entre 80 e 84 anos e de 75 a 79 anos.”
Fonte: O Estado de S.Paulo