O QUE DIZ A MÍDIA
17/01/2022 - 79% dos brasileiros apoiam vacinação de crianças de 5 a 11 anos, diz Datafolha
A vacinação contra Covid para crianças de 5 a 11 anos tem o apoio de 79% da população brasileira com 16 ou mais anos de idade, indica pesquisa do Datafolha. Esse percentual equivale a 132,5 milhões de pessoas no país.
Os que rejeitam a imunização para esse público são, portanto, minoria no Brasil (17%). Os que não sabem opinar sobre a questão somam 4%.
A pesquisa foi feita por telefone nos dias 12 e 13 de janeiro, com 2.023 pessoas de 16 anos ou mais em todos os estados do Brasil. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Entre os que concordam com a imunização da faixa etária de 5 a 11 anos estão 83% das mulheres ouvidas na pesquisa e 75% dos homens. Em contrapartida, 22% dos homens disseram que as crianças não deveriam ser vacinadas ante 13% das mulheres.
A taxa dos contrários é prevalente na faixa etária entre 35 a 44 anos (22%), com ensino médio completo (21%) e entre os mais ricos (28%).
No Sudeste do país, 83% acham que as crianças deveriam ser vacinadas, ante 14%. No Sul, os índices são de 72% e 21%, respectivamente. No Nordeste, 78% são a favor e 18% contra, e na região CentroOeste/Norte (o levantamento agrupou essas duas partes do Brasil) tem 77% favoráveis e 20% contrários.
Ao Datafolha, do total de entrevistados, 29% declararamse responsáveis por crianças na faixa de 5 a 11 anos de idade. Dentro desse grupo, 76%, o equivalente a 36,9 milhões de responsáveis por brasileiros de 5 a 11 anos, afirmaram que pretendem levar as crianças para tomar a vacina contra o coronavírus. Do lado oposto, dizendo que não os levarão para a vacinação, há 8,4 milhões de responsáveis por menores que poderiam participar dessa nova etapa da campanha do PNI (Programa Nacional de Imunização).
Considerando o total de pessoas ouvidas na pesquisa (incluindo aí os responsáveis e os não responsáveis por crianças de 5 a 11 anos), esse grupo que anuncia que fará a imunização de seus pequenos é de 22%. Já os que são responsáveis por crianças na faixa etária de 5 a 11 anos e afirmam que não os deixarão ser vacinados são uma parcela de 5% do quadro geral. Os responsáveis que dizem não saber o que farão quanto à vacinação de suas crianças de 5 a 11 anos são 2% do total de entrevistados.
As regiões Nordeste e Sudeste concentram a maioria dos responsáveis que pretendem levar as crianças para vacinar, com 24% e 23%, respectivamente.
Em relação às crianças irem ou não à escola neste momento da pandemia, dos entrevistados em geral, 53% disseram ser favoráveis, o que corresponde a 88,9 milhões de brasileiros, enquanto 44% afirmaram que pais e responsáveis não deveriam levar os pequenos para o colégio atualmente e 4% não souberam responder a essa questão.
Maioria acha que Bolsonaro atrapalha vacinação de crianças
são paulo A resistência de Jair Bolsonaro (PL) em relação à vacinação contra a Covid-19 para crianças entre 5 e 11 anos se reflete na opinião dos brasileiros sobre o desempenho do presidente nesta fase da campanha de imunização.
Pesquisa Datafolha mostra que 58% dos brasileiros de 16 anos ou mais de idade acham que o presidente mais atrapalha do que ajuda quando o assunto é a vacinação das crianças. O percentual equivale a 97,3 milhões de pessoas.
25% (quase 42 milhões de pessoas, segundo a projeção), Bolsonaro mais ajuda nessa questão do que atrapalha; 14% disseram não saber a resposta; outros 2% ficaram neutros, afirmando que ele nem ajuda nem atrapalha nesse tema.
O levantamento foi realizado por telefone entre os dias 12 e 13 de janeiro, com 2.023 pessoas com 16 anos ou mais, em todas as regiões e estados do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Homens são a maioria, 32%, na crença de que Bolsonaro mais ajuda que atrapalha, enquanto as mulheres lideram quando a opinião é contrária, de que ele atrapalha: 61%.
Entre os que acreditam que Bolsonaro mais auxilia, 30% têm entre 45 e 59 anos, 28% estudaram até o ensino médio, 32% possuem renda mensal familiar de mais de dez salários mínimos e 36% são evangélicos.
No grupo que enxerga o mandatário como alguém que atrapalha a vacinação, são altos os percentuais, por exemplo, entre os que têm 60 anos ou mais (64%), ensino superior (66%) e uma renda de mais de dois a cinco salários mínimos (61%). O medo da doença é também maior em quem vê Bolsonaro como alguém que atrapalha a vacinação: 66% têm muito temor de ser infectado pelo coronavírus.
No recorte por regiões, no Sul, 33% veem que Bolsonaro ajuda na vacinação das crianças; no Sudeste o percentual cai para 22%.
Nas últimas semanas, apesar da aprovação da Anvisa ao imunizante da Pfizer, Bolsonaro colecionou episódios em que fez críticas ou levantou dúvidas em relação à segurança da vacinação das crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19. No final de dezembro, por exemplo, afirmou que não vacinaria a filha Laura, 11, sob a alegação de que “a vacina para criança é muito incipiente ainda, o mundo tem muita dúvida”.
Os que rejeitam a imunização para esse público são, portanto, minoria no Brasil (17%). Os que não sabem opinar sobre a questão somam 4%.
A pesquisa foi feita por telefone nos dias 12 e 13 de janeiro, com 2.023 pessoas de 16 anos ou mais em todos os estados do Brasil. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Entre os que concordam com a imunização da faixa etária de 5 a 11 anos estão 83% das mulheres ouvidas na pesquisa e 75% dos homens. Em contrapartida, 22% dos homens disseram que as crianças não deveriam ser vacinadas ante 13% das mulheres.
A taxa dos contrários é prevalente na faixa etária entre 35 a 44 anos (22%), com ensino médio completo (21%) e entre os mais ricos (28%).
No Sudeste do país, 83% acham que as crianças deveriam ser vacinadas, ante 14%. No Sul, os índices são de 72% e 21%, respectivamente. No Nordeste, 78% são a favor e 18% contra, e na região CentroOeste/Norte (o levantamento agrupou essas duas partes do Brasil) tem 77% favoráveis e 20% contrários.
Ao Datafolha, do total de entrevistados, 29% declararamse responsáveis por crianças na faixa de 5 a 11 anos de idade. Dentro desse grupo, 76%, o equivalente a 36,9 milhões de responsáveis por brasileiros de 5 a 11 anos, afirmaram que pretendem levar as crianças para tomar a vacina contra o coronavírus. Do lado oposto, dizendo que não os levarão para a vacinação, há 8,4 milhões de responsáveis por menores que poderiam participar dessa nova etapa da campanha do PNI (Programa Nacional de Imunização).
Considerando o total de pessoas ouvidas na pesquisa (incluindo aí os responsáveis e os não responsáveis por crianças de 5 a 11 anos), esse grupo que anuncia que fará a imunização de seus pequenos é de 22%. Já os que são responsáveis por crianças na faixa etária de 5 a 11 anos e afirmam que não os deixarão ser vacinados são uma parcela de 5% do quadro geral. Os responsáveis que dizem não saber o que farão quanto à vacinação de suas crianças de 5 a 11 anos são 2% do total de entrevistados.
As regiões Nordeste e Sudeste concentram a maioria dos responsáveis que pretendem levar as crianças para vacinar, com 24% e 23%, respectivamente.
Em relação às crianças irem ou não à escola neste momento da pandemia, dos entrevistados em geral, 53% disseram ser favoráveis, o que corresponde a 88,9 milhões de brasileiros, enquanto 44% afirmaram que pais e responsáveis não deveriam levar os pequenos para o colégio atualmente e 4% não souberam responder a essa questão.
Maioria acha que Bolsonaro atrapalha vacinação de crianças
são paulo A resistência de Jair Bolsonaro (PL) em relação à vacinação contra a Covid-19 para crianças entre 5 e 11 anos se reflete na opinião dos brasileiros sobre o desempenho do presidente nesta fase da campanha de imunização.
Pesquisa Datafolha mostra que 58% dos brasileiros de 16 anos ou mais de idade acham que o presidente mais atrapalha do que ajuda quando o assunto é a vacinação das crianças. O percentual equivale a 97,3 milhões de pessoas.
25% (quase 42 milhões de pessoas, segundo a projeção), Bolsonaro mais ajuda nessa questão do que atrapalha; 14% disseram não saber a resposta; outros 2% ficaram neutros, afirmando que ele nem ajuda nem atrapalha nesse tema.
O levantamento foi realizado por telefone entre os dias 12 e 13 de janeiro, com 2.023 pessoas com 16 anos ou mais, em todas as regiões e estados do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Homens são a maioria, 32%, na crença de que Bolsonaro mais ajuda que atrapalha, enquanto as mulheres lideram quando a opinião é contrária, de que ele atrapalha: 61%.
Entre os que acreditam que Bolsonaro mais auxilia, 30% têm entre 45 e 59 anos, 28% estudaram até o ensino médio, 32% possuem renda mensal familiar de mais de dez salários mínimos e 36% são evangélicos.
No grupo que enxerga o mandatário como alguém que atrapalha a vacinação, são altos os percentuais, por exemplo, entre os que têm 60 anos ou mais (64%), ensino superior (66%) e uma renda de mais de dois a cinco salários mínimos (61%). O medo da doença é também maior em quem vê Bolsonaro como alguém que atrapalha a vacinação: 66% têm muito temor de ser infectado pelo coronavírus.
No recorte por regiões, no Sul, 33% veem que Bolsonaro ajuda na vacinação das crianças; no Sudeste o percentual cai para 22%.
Nas últimas semanas, apesar da aprovação da Anvisa ao imunizante da Pfizer, Bolsonaro colecionou episódios em que fez críticas ou levantou dúvidas em relação à segurança da vacinação das crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19. No final de dezembro, por exemplo, afirmou que não vacinaria a filha Laura, 11, sob a alegação de que “a vacina para criança é muito incipiente ainda, o mundo tem muita dúvida”.
Fonte: Folha de S.Paulo / Patrícia Pasquini