Notícias

A Secretaria de Vigilância em Saúde publicou Boletim epidemiológico com o monitoramento dos casos de arboviroses urbanas transmitidas pelo Aedes Aegypti durante as primeiras semanas de 2021, com objetivo de mostrar a transmissão dos arbovírus durante o período sazonal.

Entre as semanas epidemiológicas (SE) 1 e 4 (3/1/2021 a 30/1/2021), 22.332 casos prováveis de dengue foram notificados. No mesmo período, a região Centro-Oeste apresentou a maior incidência, com 24,8 casos/100 mil habitantes, seguida das regiões Norte (23,4 casos/100 mil habitantes), Sul (14,4 casos/100 mil habitantes), Sudeste (8,9 casos/100 mil habitantes) e Nordeste (3,2 casos/100 mil habitantes).

O estado do Acre destaca-se com 386,2 casos/100 mil habitantes. Foram notificados 3.406 casos prováveis de dengue, apresentando um acréscimo de 54,9% em relação ao mesmo período em 2020 (2.119). O município de Tarauacá apresentou a maior taxa de incidência, com 2.823,78 casos/100 mil habitantes. Até o momento, o estado não registrou óbitos confirmados ou em investigação.

Até o momento, três casos de dengue grave (DG) e 37 casos de dengue com sinal de alarme (DSA) foram notificados. Destes, 13 casos ainda permanecem em investigação. Foram confirmados quatro óbitos por dengue, dois por critério laboratorial, notificados em Minas Gerais e Mato Grosso, e dois por critério clínico epidemiológico, registrados no Amazonas e em São Paulo.

Zika e chikungunya

Em relação aos dados de Chikungunya, 1.459 casos prováveis foram notificados no País. As regiões Nordeste e Sudeste apresentam a maior incidência de casos da doença: 1,1 caso/100 mil habitantes e 0,08 caso/100 mil habitantes.

Sobre os dados da Zika, 58 casos prováveis foram notificados, com taxa de incidência de 0,03 caso por 100 mil habitantes. Nenhum óbito relacionado a chikungunya e Zika vírus foi registrado até o momento.