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Até o dia 27 de fevereiro, 72.093 casos prováveis de dengue foram notificados - entre as semanas epidemiológicas (SE) 1 e 8 (3/1/2021 a 27/2/2021). Em comparação ao mesmo período de 2020, observa-se uma redução de 75% de casos registrados, de acordo com os dados da Secretaria de Vigilância em Saúde, em Boletim Epidemiológico.

A região Centro-Oeste apresentou a maior incidência de dengue, com 88,6 casos/100 mil habitantes, seguida do Norte (64,8 casos/100 mil hab.), Sul (37,0 casos/100 mil hab.), Sudeste (30,7 casos/100 mil hab.) e Nordeste (12,0 casos/100 mil hab.).

No Centro-Oeste, destacam-se os estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. Na região Norte, o estado do Acre concentra 77% (9.326) dos casos prováveis de dengue, representando um acréscimo de 187% (3.249) em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Observa-se que 55,6% (5.192) dos casos prováveis foram registrados em ambos os sexos, com a faixa etária prevalente entre 20 e 49 anos. Até o momento, o País não enfrenta uma epidemia de dengue, pois os casos estão dentro do esperado.

Foram confirmados oito óbitos pela doença, sendo sete por critério laboratorial – Mato Grosso (2), Pará (1), Bahia (1), São Paulo (1), Paraná (1) e Mato Grosso do Sul (1) – e um por clínico-epidemiológico no Amazonas. Dezessete óbitos ainda permanecem em investigação.

Zika e Chikungunya

Com relação aos dados de Chikungunya, 5.193 casos prováveis foram registrados no Brasil. As regiões Nordeste, Sudeste e Norte apresentaram a maior incidência: 4,6 casos/100 mil hab., 2,4 casos/100 mil hab. e 1,3 caso/100 mil hab., respectivamente.

Com relação aos dados de infecção pelo vírus Zika, 327 casos prováveis foram notificados, correspondendo a uma taxa de incidência de 0,15 caso por 100 mil hab. no País.

Nenhum óbito foi registrado até o momento para chikungunya e Zika vírus.