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Na última sexta-feira, 31 de julho, o presidente da Associação Paulista de Medicina, Florisval Meinão, e os diretores João Sobreira de Moura Neto e Marun David Cury, de Defesa Profissional, e Ademar Anzai, de Marketing, receberam representantes de sociedades de especialidades – Marcelo Moraes, presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular – Regional São Paulo, Luiz Antônio Miorin, diretor da Sociedade de Nefrologia do Estado de São Paulo, e Regina Chueire, presidente da Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação. 

Marun Cury falou da importância de unir forças, já que a classe médica vem enfrentando inúmeros entraves, da dificuldade de dialogar com o poder público aos embates com operadoras de planos de saúde. Na reunião, o diretor reforçou a importância de formar o Fórum Sudeste de Mobilização na Saúde Suplementar, no início de 2015, em que foram discutidos, no auditório da APM, assuntos pertinentes, como negociações com os planos de saúde.

"Além do Fórum, fizemos Assembleia no Sindicato dos Médicos de São Paulo para validar as decisões. Exigimos um contrato bem elaborado, justo, seguindo os valores da CBHPM e com base nas Resoluções Normativas da Agência Nacional de Saúde Suplementar. Recebemos diversas operadoras durante todo o primeiro semestre de 2015 e, a partir de agora, as propostas começam a chegar. Nos recusamos a aceitar o IPCA sugerido pela ANS”, enfatizou Marun.

Meinão lembrou ainda de expectativas nada animadoras para os próximos anos, quando muitas escolas médicas serão abertas sem estrutura mínima para isso. "É um cenário temeroso. Essa abertura indiscriminada de escolas pode resultar em profissionais muito mal formados. Os exames do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) comprovam essa baixa qualidade”, lamenta.

As reuniões com sociedades de especialidades começaram a ocorrer em abril deste ano, com o objetivo de fortalecer as ações em benefício da classe médica de todas as entidades.

Foto: Osmar Bustos