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20/11/2020 - APM segue negociações de honorários com operadoras
Representantes da Associação Paulista de Medicina e de sociedades de especialidades se reuniram on-line, na última quinta (19), para conhecer a prévia do balanço sobre as ações de 2020 da Comissão Estadual de Negociação com os planos de saúde.
“Neste ano, as negociações foram bem atípicas por conta da pandemia, com reuniões que antes eram conduzidas pessoalmente sendo realizadas virtualmente. Isso dificulta um pouco o trabalho e a cobrança às operadoras”, declarou Marun David Cury, diretor de Defesa Profissional da APM.
Desde agosto, quando começaram as conversas em 2020, a Comissão – que tem a participação corriqueira de João Sobreira de Moura Neto, 1º vice-presidente da APM; de Antonio Carlos Endrigo, diretor adjunto de Tecnologia de Informação; e de Marcos Pimenta, assessor médico da Diretoria da Associação – se reuniu com as principais operadoras do País.
Entre elas: Cassi, Omint, Bradesco Saúde, SulAmérica Saúde, Saúde Caixa, Notredame/Intermédica, Gama, Care Plus, Funcesp, Economus, Unimed Seguros, Sompo, Amil, Allianz Saúde, Life Empresarial, Porto Seguro e Unidas-SP.
Diversas empresas enviaram propostas de reajustes de honorários e procedimentos, válidos desde já ou com previsão de efetivação no começo de 2021. Por conta do início tardio das negociações, porém, nem todas consolidaram as suas proposições e a tabela completa deverá estar disponível em janeiro do próximo ano.
Sobreira relembrou que os esforços da Defesa Profissional por melhores honorários na Saúde Suplementar ocorrem há anos, passando por várias Diretorias, que sempre têm um único objetivo: defender o médico. “Estamos nos fortalecendo e articulando sempre. Cada vez mais, enfrentamos as situações adversas às quais os médicos são submetidos”, declarou.
Pauta 2020
Neste ano, a pauta dos médicos do estado de São Paulo teve como primeiro item o reajuste de procedimentos em 13,5% – cifra que representa a inflação pelo Índice de Preços ao Consumir Amplo (IPCA) acrescida de 10% de recomposição de perdas históricas.
A Comissão também pede: adoção dos critérios de hierarquização de procedimentos previstos na CBHPM como fórmula de cálculo de remuneração; o não descredenciamento imotivado de prestadores por 12 meses; e a discussão prévia com prestadores e entidades representativas acerca de formas diferenciadas de remuneração que não o fee for service.
Segundo Marun Cury, ao longo do ano as rodadas de conversa também serviram para que outros dois pontos de destaque fossem discutidos. O primeiro deles: que as consultas por Telemedicina, que explodiram em decorrência da Covid-19, fossem remuneradas pelo mesmo valor dos encontros presenciais.
“Conclamo todas as sociedades de especialidades a reforçarem esta luta. A nova Associação Médica Brasileira também se juntará a nós. Unidos temos força maior. Precisamos de todas as entidades na mesa de negociação. Cada especialidade tem sua particularidade e deve nos auxiliar na hora de negociar”, completou o diretor de Defesa Profissional.
A Comissão Estadual de Negociação com os planos de saúde é formada pela APM e suas Regionais, com apoio da Academia de Medicina de São Paulo e das sociedades de especialidades paulistas e nacionais com sede em São Paulo.
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