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03/02/2021 - Arboviroses: Atualização de casos no Brasil

De acordo com dados do Ministério da saúde publicados em Boletim epidemiológico recente, entre as semanas epidemiológicas (SE) 1 e 53 (29/12/2019 a 2/1/2021) de 2020, foram notificados 987.173 casos prováveis de dengue no País.

Durante o período, a região Centro-Oeste apresentou a maior incidência de casos, com 1.212/100 mil hab., seguida das regiões Sul (940/100 mil hab.), Sudeste (379,4/100 mil hab.), Nordeste (263,8/100 mil hab.) e Norte (119,5/100 mil hab.).

Destacam-se os estados do Paraná, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Mato Grosso, Espírito Santo e Goiás, apresentando a taxa de incidência acima de 100 casos/100 mil hab.

De janeiro a junho (SE 1 a SE 26), ocorreram 89,8% dos casos prováveis de dengue (886.654) e, entre julho e dezembro (SE 27 a SE 53), foram notificados 10,2% dos casos prováveis no País (100.519).

Chikungunya

Sobre os dados de chikungunya, até a SE 53, foram notificados 82.419 casos prováveis no Brasil. Até junho, ocorreram 71,8 % das notificações (59.141 casos prováveis).

Entre julho a dezembro, foram notificados 28,2% dos casos prováveis da doença no País (23.278). Destacam-se os estados do Espírito Santo, Bahia e Rio Grande do Norte com as maiores incidências de casos.

Zika

Com relação aos dados de zika vírus, até a SE 51, foram notificados 7.387 casos prováveis. A região Nordeste apresentou a maior taxa de incidência (9,2/100 mil hab.), seguida das regiões Centro-Oeste (3,6/100 mil hab.) e Norte (2,8/100 mil hab.).

O estado da Bahia apresentou casos ao longo de todas as semanas epidemiológicas do ano de 2020 e o maior número de notificação de casos.

Até o momento, foram notificados 609 casos prováveis em gestantes, sendo 214 confirmados. Vale ressaltar que nem todo caso positivo para zika vírus em gestante tem como consequência um recém-nascido com algum comprometimento neurológico.

Tratamento e prevenção

Não existem tratamentos específicos para essas doenças. O médico pode indicar medicamentos para tratar os sintomas e cabe ao paciente acometido manter a hidratação, repouso e manejo dos sinais e sintomas para evitar complicações.

Mesmo durante a pandemia de Covid-19, é necessário continuar prevenindo as arboviroses e evitando as condições propícias à proliferação dos insetos transmissores, ou seja, ambientes com água parada, onde os ovos do mosquito são depositados.

Desta maneira, a prevenção das arboviroses se baseia no controle vetorial (mosquitos do gênero Aedes, Haemagogus e Sabethes) e programas comunitários para manter os ambientes livres de possíveis criadouros.