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Os delegados da Associação Paulista de Medicina (capital e interior) aprovaram a previsão orçamentária para o exercício do próximo ano, em Assembleia realizada em 11 de novembro. Carlos Alberto Martins Tosta, 1º diretor de Patrimônio e Finanças da gestão 2014-2017, apresentou o balanço e o orçamento que já haviam sido aprovados pelo Conselho Fiscal .

Tosta ainda fez uma breve síntese do período econômico crítico enfrentado pelo País, o qual a APM atravessou sem percalços, em razão da adoção de uma política de sustentabilidade, permitindo à entidade aplicar os recursos de forma efetiva. Com maior folga orçamentária, a Associação desenvolveu diversas iniciativas, como a construção do novo prédio, valorização do patrimônio e das Regionais e ampliação de benefícios aos associados.

“Estamos saindo de um longo período de recessão. Podemos afirmar que se trata de uma das maiores crises econômicas enfrentadas nos últimos anos. Durante esses 11 trimestres, tivemos uma queda no Produto Interno Bruto (PIB) de 8,6%, acompanhada de uma imensa elevação da dívida pública - colocando em dúvida a credibilidade do País -, da inflação e das taxas de juros. Uma mudança de paradigma aconteceu no começo ano passado; apenas essa perspectiva de melhoria já foi o suficiente para acreditarmos que, em 2018, haverá uma possível recuperação da atividade econômica brasileira”, disse.

A expectativa é de um acréscimo das receitas operacionais da APM em 6,1%, o que inclui aumento de 2,2% na contribuição associativa referente à APM Estadual, e de 7,7% nas despesas e projetos operacionais. A Assembleia de Delegados foi presidida por Walter Albertone, auxiliado por Helencar Inácio (1º secretário) e João Eduardo Charles (2º secretário), e ocorreu após a sessão solene de posse da nova diretoria da Associação Paulista de Medicina para o triênio 2017-2020.

Foto: Marina Bustos