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25/06/2021 - Até 12 de junho, quase 400 mil casos prováveis de dengue foram registrados

Segundo o mais recente boletim epidemiológico publicado pala Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, até 12 de junho, 379.150 casos prováveis de dengue foram notificados no Brasil. Os números representam uma redução de 55,4% em relação ao mesmo período em 2020.

A região Centro-Oeste apresentou a maior taxa incidência de dengue, com 397,8 casos/100 mil hab., seguida pelas regiões Sul (220,5), Sudeste (188,2), Norte (134,2) e Nordeste (94,8). Em relação às unidades federadas com as maiores taxas de incidência, destacam-se os estados de Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, além do Acre, que concentra 54,3% (13.627) dos casos prováveis de dengue da região Norte.

Até o momento, foram registrados 179 casos de dengue grave (DG) e 2.251 casos de dengue com sinais de alarme (DSA). Deste número, ressalta-se que 123 casos de DG e DSA permanecem em investigação. Foram confirmados 116 óbitos por dengue, sendo 100 por critério laboratorial e 16 por clínico-epidemiológico. Permanecem em investigação 71 óbitos.

Amazonas, Ceará Rio Grande do Sul e Santa Catarina são considerados prioritários, pois apresentam óbitos confirmados e taxa de incidência acima do Limite Superior (LS) do diagrama de controle, além de elevação no número de casos prováveis em relação ao ano anterior. Segundo o boletim, o Brasil não enfrenta uma epidemia de dengue, pois os casos estão dentro do esperado para o período.

Zika e Chikungunya

No período analisado, foram registrados 41.673 casos prováveis de Chikungunya no País, diminuição de 18,5% em relação ao ano anterior. O Nordeste notificou a maior incidência de casos, com 36,8 /100 mil hab., seguido das regiões Sudeste (21) e Centro-Oeste (3,8).

Foram confirmados 3 óbitos por critério laboratorial, os quais ocorreram em São Paulo (1), Espírito Santo (1) e Minas Gerais (1), e permanecem sob investigação 16 óbitos.

Com relação aos dados de Zika, 2.357 casos prováveis foram registrados até 29 de maio, correspondendo a uma taxa de incidência de 1,11 caso por 100 mil hab. no País, 42,7% menos que em 2020. Até o momento, não há confirmação da ocorrência de óbito para Zika.