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Até a semana epidemiológica 11 (20/3/2021), 120.531 casos prováveis de dengue foram registrados no Brasil, de acordo com boletim epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Em comparação ao mesmo período de 2020, observa-se uma redução de 73,8%.

A região Centro-Oeste apresentou a maior incidência de casos, com 142,1 a cada 100 mil habitantes, seguida do Norte (96,4 casos), Sul (56,0), Sudeste (55,8) e Nordeste (21,8). Entre os estados, destaque para Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás na região Centro-Oeste e para o Acre na Norte.

Até 20 de março, foram confirmados 30 óbitos por dengue, sendo 28 por critério laboratorial - em Rondônia (1), Acre (2), Pará (1), Tocantins (1), Bahia (2), São Paulo (9), Paraná (6), Mato Grosso do Sul (2), Mato Grosso (3), Goiás (1) - e 2 por critério clínico-epidemiológico - no Amazonas (1) e Ceará (1). Outros 18 óbitos permanecem em investigação.

Com relação aos dados de chikungunya, 9.390 casos prováveis foram notificados durante o período analisado, com taxa de incidência de 4,4 casos a cada 100 mil habitantes no País. Destaca-se a região Nordeste, com 7,2 casos/100 mil hab., seguida do Sudeste (5,2 casos) e Norte (1,9 casos).

Sobre os dados de infecção pelo vírus Zika, 636 casos prováveis foram notificados, correspondendo a uma taxa de incidência de 0,3 caso a cada 100 mil habitantes. Nenhum óbito foi confirmado até o momento para chikungunya e zika.

O Ministério da Saúde ressalta sobre a importância da intensificação do controle dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, vetor das doenças, e a organização dos serviços de Súde para evitar o aumento expressivo de casos e óbitos.