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26/12/2018 - Atendimento de qualidade na Ilha do Leite

JC Online 

Com 44 anos em operação, o Hospital Albert Sabin, no Recife, desde a fundação teve como propósito apresentar para a comunidade um conceito hospitalar pautado pela atualidade e pelo rigor aos preceitos internacionais que orientam a segurança no atendimento. Nos últimos anos, o núcleo de qualidade do hospital tem reforçado esse cuidado. O objetivo é conquistar, já em 2019, a certificação do programa Compromisso com a Qualidade Hospitalar (CQH), o que credibiliza ainda mais o trabalho da instituição.

O CQH é um programa que tem como intuito estimular a melhoria da qualidade hospitalar de forma continuada. Com pilares como o incentivo ao trabalho coletivo, aprimoramento dos processos de atendimento aos pacientes e mudanças de padrões de comportamento das equipes, a instituição é mantida pela Associação Paulista de Medicina. Para buscar a certificação, as unidades hospitalares aderem ao programa de forma voluntária. Depois de atender a uma série de requisitos, o hospital recebe o certificado pela instituição e, para manter o título, precisa aprimorar constantemente as regras do programa.

“O CQH ajuda a gente a identificar onde existe uma desconformidade no nosso trabalho, ajuda a gente a tratar aquilo para não se repetir. Com isso, conseguimos mostrar que o Hospital Albert Sabin tem um ambiente seguro para oferecer aos pacientes. As pessoas se sentem mais seguras quando determinada instituição é acreditada”, explica Alex Sandra Almeida, coordenadora do núcleo da qualidade do Albert Sabin.

Assim como o núcleo, a equipe do programa de educação permanente também está envolvida na aplicação do programa, criando pontes entre os diversos setores que compõem a unidade de saúde, localizada na Ilha do Leite, região central da cidade. “Na questão da certificação, alguns dos processos exigidos já eram desenvolvidos internamente. Porém, quando se fala de certificação, é preciso ter os protocolos de maneira direcionada e com o objetivo muito claro, tudo de forma documentado, que é o que nós temos feito”, explica Lilia Nadir, enfermeira que atua na equipe de educação permanente.

“Nós trabalhamos visando acima de tudo a promoção e a prevenção da doença. E trabalhamos com medidas educativas. Atuamos para evitar erros nos processos de atendimento. Com os protocolos que criamos, se algum erro acontecer, o funcionário ou o setor é convocado e é passado por capacitações e treinamentos no sentido de educar e trabalhar em cima daquele erro. O programa serve para aplicarmos medidas de cunho didático e não punitivo”, observa Geni Xavier, enfermeira que também atua no núcleo de educação permanente.

Com a adesão ao programa, a satisfação dos pacientes já é notória. “Visitamos alguns pacientes e, quando não fazemos as visitas, após algumas altas ligamos para saber como foi a estada dele aqui. Eu estou no núcleo de qualidade já há um ano e, analisando as primeiras visitas que fizemos e as mais recentes, percebo que o feedback hoje em dia do nosso trabalho é muito mais positivo”, finaliza Alex Sandra.