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Entre as semanas epidemiológicas 1 e 51 de 2020 (29/12/2019 a 19/12/2020), 16.703 casos de sarampo foram notificados, dos quais 8.419 (50,4%) foram confirmados, 7.913 (47,4%) descartados e 371 (2,2%) ainda estão sob investigação.

Os casos foram notificados em 21 unidades federativas do País, das quais quatro mantêm o surto ativo: Pará, Rio de Janeiro, São Paulo e Amapá, de acordo com dados da Secretaria de Vigilância em Saúde publicados em boletim epidemiológico.

Mesmo com a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) sendo disponibilizada na rede pública de saúde, a cada monitoramento o número de casos tem aumento. O estado do Pará registra 5.375 (63,8) casos confirmados; Rio de Janeiro 1.347 (16,0); São Paulo 864 (10,3); Paraná 377 (4,5); e Amapá 177 (2,1), totalizando 8.140 ocorrências, contra 8.108 registradas do boletim anterior.

Notificaram as maiores ocorrências de óbitos pela doença os estados do Pará (5 - 71,4%), Rio de Janeiro (1 - 14,3%) e São Paulo (1 - 14,3%).

A vigilância laboratorial do sarampo no Brasil é controlada por exames feitos na Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública, na qual são realizadas tanto a sorologia para diagnóstico laboratorial do sarampo quanto o diagnóstico diferencial. O ensaio de ELISA tornou-se o método oficial adotado para o diagnóstico laboratorial da doença.

Transmitido pelo ar por gotículas respiratórias, produzidas geralmente por tosse, espirros, fala ou respiração, o sarampo é uma infecção viral grave, transmissível e de fácil contágio. A única forma de prevenção contra o sarampo é por meio da vacinação, disponibilizada nos postos de saúde do SUS de forma gratuita e segura.