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Até o dia 13 de maio, 303.727 casos prováveis de dengue foram registrados no País. Comparando com o ano de 2020, observa-se uma redução de 60,5% de acordo com as informações do mais recente boletim epidemiológico publicado pela Secretaria de Vigilância do Ministério da Saúde.

O Centro-Oeste apresentou a maior incidência de casos, registrando 317,1 casos/100 mil habitantes. Seguido das regiões Sul, 176,3 casos/100 mil habitantes; Sudeste, 159,1 casos/100 mil habitantes; Norte, 123,3 casos/100 mil habitantes; e Nordeste, 58,4 casos/100 mil habitantes.

No período, 134 casos de dengue grave (DG) e 1.667 de dengue com sinais de alarme (DAS) foram notificados, dos quais 106 permanecem em investigação. Até o momento, foram confirmados 89 óbitos por dengue, sendo 80 por critério laboratorial e 9 por clínico-epidemiológico. Permanecem em investigação outros 43 óbitos.

Desde fevereiro de 2020, quando teve início a pandemia de Covid-19, observa-se uma diminuição dos registros de casos prováveis e de óbitos por dengue, o que pode ser consequência de subnotificação ou atraso nas notificações das arboviroses. Por isso, o objetivo do boletim é destacar a importância da intensificação do controle dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, e da organização dos serviços de Saúde para evitar aumento de casos e óbitos.

Zika e Chikungunya

Em relação aos dados da Chikungunya, 28.958 casos prováveis foram notificados, representando uma taxa de incidência de 13,7 casos por 100 mil habitantes - diminuição de 22,4% em relação ao ano anterior. A região Nordeste apresentou a maior incidência, com 21,3 casos/100 mil habitantes, seguida do Sudeste, 17 casos/100 mil habitantes, e Norte, 3,3 casos/100 mil habitantes.

Com relação às mortes pela doença no País, foram confirmadas 4 por critério laboratorial, no estado de São Paulo (2), Espírito Santo (1) e Minas Gerais (1). permanecem em investigação outros 8 óbitos.

Já sobre os registros de Zika Vírus, foram 1.442 casos prováveis, correspondendo a uma taxa de incidência de 0,7 caso por 100 mil habitantes - diminuição de 50,5% em relação a 2020. Até o momento, não há confirmação da ocorrência de óbitos pela doença no País.

Estados prioritários

Acre, Rio Grande do Sul e Santa Catarina estão no cenário de risco para dengue devido à taxa de incidência estar acima do Limite Superior (LS) do diagrama de controle e confirmação de óbitos.

Para chikungunya, destacam-se os estados de São Paulo, que confirmou dois óbitos e registra 10.766 casos suspeitos - aumento de 3.638,2% em comparação ao ano anterior; e de Minas Gerais, com um óbito e aumento de 134,1% nos casos prováveis em relação ao mesmo período de 2020.