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Até a semana epidemiológica 16 (03 de janeiro de 2021 a 24 de abril de 2021), foram notificadas 228.485 ocorrências de dengue no Brasil. Em comparação com o ano de 2020, houve uma redução de 65,7%, durante o mesmo período analisado. Os dados são do Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

De acordo com o levantamento, a diminuição dos registros prováveis e óbitos de dengue pode ser consequência da pandemia de Covid-19, uma vez que a população tem receio de procurar atendimento médico, “bem como uma possível subnotificação ou atraso nas notificações das arboviroses, associadas à mobilização das equipes de vigilância e assistência para o enfrentamento da pandemia”, informa o boletim.

A região Centro-Oeste se sobressai com a maior incidência da arbovirose, com 249,4 casos por 100 mil habitantes, seguidas das regiões Sul, com 123,3 casos por 100 mil habitantes; Sudeste, com 117,6 casos por 100 mil habitantes; Norte, com 115,2 casos por 100 mil habitantes; e Nordeste, com 41,7 casos por 100 mil habitantes.

Em relação às taxas de incidência por estados, na Região Centro-Oeste, destacam-se, Mato Grosso do Sul, Goiás e Mato Grosso. Na Região Norte, o Acre.

Foram confirmados 89 casos graves e 1.164 com sinais de alarme para a doença infecciosa, além da confirmação de 60 óbitos por dengue.

Chikungunya

O País notificou 20.993 casos prováveis de Chikungunya, com a taxa de incidência de 9,9 ocorrências por 100 mil habitantes, correspondendo uma diminuição de 21% dos registros com relação a 2020.

O Nordeste apresentou a maior incidência de notificações, com 14,7 casos por 100 mil habitantes. Em seguida, o Sudeste, com 12,7 casos por 100 mil habitantes; e o Norte, com 2,8 casos por 100 mil habitantes.

Foram confirmados três óbitos para a doença, os quais dois ocorreram no estado de São Paulo e um no Espírito Santo.

Zika

Os casos notificados de infecção pelo vírus Zika também sofreram uma diminuição de 38,9% em comparação a 2020. Foram notificadas 1.431 ocorrências, representando a uma taxa de incidência de 0,7 casos por 100 mil habitantes. Não houve confirmação de óbito para a doença.