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No Brasil, entre as semanas epidemiológicas 1 a 43 de 2020 (29/12/2019 a 24/10/2020), 16.290 casos de sarampo foram notificados, 8.261 confirmados, 7.610 descartados e 419 ainda estão em investigação, de acordo com Boletim do Ministério da Saúde, que aponta aumento considerável em comparação ao boletim anterior.

Os maiores números de casos confirmados se concentram no estado do Pará (5.327), Rio de Janeiro (1.340), São Paulo (825), Paraná (377) e Amapá (115), totalizando 7.894 registros.

Até o momento, há sete registros de óbitos, sendo cinco em Belém (PA), um em São Paulo (SP) e um no Rio de Janeiro (RJ). 

O sarampo é uma infecção viral grave, transmissível e de fácil contágio. Já foi uma das maiores causas de mortalidade infantil, em crianças menores de um ano. Jovens adultos, pessoas desnutridas e imunodeprimidas também estão mais propensas a contrair a infecção.

Sem o tratamento adequado, as complicações do sarampo podem deixar sequelas, principalmente se contraído na infância, incluindo retardo do crescimento, surdez, diminuição da capacidade mental e até mesmo cegueira. 

Para a prevenção da doença, é disponibilizada de forma gratuita nos postos de serviços de saúde a vacina tríplice viral, para sarampo, caxumba e rubéola.

A estratégia de vacinação iniciada em março deste ano, para pessoas na faixa etária entre 20 e 49 anos, cujo encerramento estava programado para o dia 31 de agosto, já foi prorrogada duas vezes. O prazo agora se estende até 27 de novembro, pela falta de imunização do público-alvo e aumento dos casos.