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No Brasil, entre as semanas epidemiológicas 1 a 42 (29/12/2019 a 17/10/2020), 16.190 casos de sarampo foram notificados, 8.217 confirmados, 7.551 descartados e 422 ainda estão em investigação.

Concentram o maior número de casos confirmados de sarampo os estados do Pará (5.294), Rio de Janeiro (1.340), São Paulo (823), Paraná (377) e Santa Catarina (110), totalizando 7.944 registros.

Até o momento, há sete registros de óbitos, sendo cinco em Belém (PA), um em São Paulo (SP) e um no Rio de Janeiro (RJ).

O sarampo é uma infecção viral grave, transmissível e de fácil contágio. Já foi uma das maiores causas de mortalidade infantil, em crianças menores de um ano. Jovens adultos, pessoas desnutridas e imunodeprimidas também estão mais propensas a contrair a infecção.

O vírus é transmitido pelo ar por gotículas respiratórias, produzidas geralmente por tosse, espirros, fala ou respiração.

Os sintomas podem aparecer no período de 10 a 14 dias após a exposição, incluindo dores de garganta, febre, falta de apetite, mal-estar intenso, olhos inflamados, tosse, coriza e irritação na pele com manchas vermelhas.

A única forma de prevenção contra o sarampo é por meio da vacinação, disponibilizadas nos postos de saúde do SUS de forma gratuita e segura.

Tendo em vista o aumento de casos, o Ministério da Saúde promoveu a 4ª etapa da Vacinação contra o Sarampo, entre pessoas de 20 a 49 anos, de 15 de julho até 26 de outubro. A campanha foi prorrogada até 27 de novembro, pois apenas 7,7% do público-alvo foi imunizado.