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Durante o ano de 2021, foram registrados 2.306 casos suspeitos de sarampo, dos quais 668 (29,0%) foram confirmados, sendo 523 (78,3%) por critério laboratorial e 145 (21,7%) por critério clínico-epidemiológico. Outros 1.542 (66,9%) casos foram descartados e 96 (4,1%) permanecem em investigação.

Os dados são do mais recente boletim epidemiológico publicado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Os estados do Amapá, Pará, Alagoas, São Paulo, Ceará e Rio de Janeiro permanecem com casos confirmados.

O estado do Amapá permanece com o maior número de casos confirmados, 527 (78,9%), em 13 municípios, e a maior incidência (81,72 casos por 100 mil hab.). Em seguida, está o estado do Pará, com 115 casos confirmados e 12 casos suspeitos, que permanecem em investigação

De acordo com os dados do boletim, as semanas epidemiológicas 2 e 4 do ano passado apresentaram os maiores números de casos. Houve redução expressiva de casos a partir da SE 20 (16 a 22 de maio) e novo aumento expressivo no número de casos em investigação entre as SE 45 a 50.

Crianças menores de um ano de idade são os mais acometidos pela doença, com 255 casos confirmados, incidência de 73,20 casos por 100 mil habitantes, com maior ocorrência no sexo feminino. Na distribuição geral por sexo, o maior número de casos foi registrado entre pessoas do sexo masculino, com 350 casos (52,4%).

Em relação aos óbitos pela doença, seguem confirmados dois, ambos no estado do Amapá, em crianças de 7 e 4 meses de idade, não vacinadas.

Em 2019, o Brasil perdeu a certificação de “país livre do vírus do sarampo”, com a confirmação de 20.901 casos da doença. No ano de 2020, foram confirmados 8.448 casos e, em 2021, 668.

O Ministério ainda ressalta a importância da vacinação contra o sarampo em pessoas de 12 meses até 59 anos de idade, de acordo com as indicações do Calendário Nacional de Vacinação.