A vacina contra a gripe é indicada por pessoas em maior risco de transmissão (como profissionais da saúde) ou pessoas com maior possibilidade de desenvolver complicações mais graves (como é o caso de idosos).
Para o Ministério da Saúde, a baixa cobertura registrada até o período "acendeu um alerta". A preocupação, segundo a pasta, é com a proximidade do inverno, período considerado de maior circulação do vírus da gripe.
Dentre as regiões, a Sudeste é a que teve a menor cobertura vacinal contra a gripe até o momento, com 70,9%. Em seguida, as regiões Norte (72%), Sul (81,3%), Nordeste (84%) e Centro Oeste (91,4%).
Ainda segundo o boletim do Ministério, as crianças de seis meses a cinco anos e as gestantes registram o menor índice de vacinação contra a gripe. Um dado preocupante devido a vulnerabilidades de ambos.
Já o público com maior cobertura é dos professores com 96,32%, seguido pelas puérperas, mulheres que deram à luz há pouco tempo, (94,78%).
Hoje, a vacina é distribuída gratuitamente para os seguintes grupos:
• Professores da rede pública e privada;
• Profissionais de saúde;
• Crianças entre 6 meses e cinco anos (estão com a menor cobertura);
• Gestantes;
• Mulheres com parto recente (com até 45 dias);
• Idosos a partir de 60 anos;
• Povos índigenas;
• Portadores de doenças crônicas;
• População privada de liberdade (inclui funcionários do sistema prisional e menores infratores).
Número de mortes dobrou
O número de mortes relacionadas à gripe dobrou no país em relação aos seis primeiros meses do ano passado. De janeiro a junho deste ano, 2,7 mil pessoas foram identificadas com a doença e 446 morreram. Em 2017 eram 1,2 mil registros de influenza e 204 mortes.
Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde. De acordo com o último boletim da pasta, a taxa de mortalidade por influenza no Brasil está em 0,18% para cada 100 mil habitantes. A média de idade entre a maioria das vítimas era de 52 anos.
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