Os médicos pesquisam onde as pessoas estiveram para detectar a possibilidade deles terem contraído a doença em São Paulo ou em outros lugares.
Neste ano, 12 casos da doença já haviam sido identificados na cidade, mas todos foram contraídos fora da capital.
O secretário da Saúde incentiva a população a se vacinar, mas diz que não há risco de propagação da doença, já que os parques foram fechados há duas semanas e a frebe amarela demora, em média, 7 dias para se propagar.
Após a morte dos macacos com febre amarela, o governo do estado e a prefeitura iniciaram uma campanha mais intensa de vacinação.
A ideia, segundo o secretário estadual da Saúde, David Uip, é realizar a imunização de um milhão de pessoas. O foco será nos bairros de Tremembé, Casa Verde e Vila Nova Cachoerinha, que são vizinhos ao Horto.
A vacinação será focada nos arredores porque o mosquito transmissor não tem muita autonomia de voo.
"Quem deve ser vacinado são as pessoas que moram a 500 metros do Horto. Essa população de fronteira", disse Regiane de Paula, diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica. Segundo ela, por precaução, a campanha pode ser estendida para um raio de 1 km no futuro.
Dois casos em Atibaia
Em Atibaia, no interior de São Paulo, a secretaria da Saúde confirmou dois casos de febre amarela em humanos.
O paciente, de 68 anos, continua internado no hospital da Unicamp, em Campinas, e sem previsão de alta. No dia 17 de outubro, a prefeitura divulgou que um idoso de 76 anos morreu por febre amarela na cidade.
Por: G1