O QUE DIZ A MÍDIA
14/08/2019 - Como é feito um transplante de córnea?
Saúde Abril
A córnea é um tecido translúcido que fica na superfície do olho. Ela protege a visão de ameaças externas e ainda funciona como uma lente por onde a luz entra e é focalizada. Basicamente, existem três situações que costumam exigir um transplante de córnea: quando ela sofre uma ruptura, apresenta uma mudança em seu formato ou fica turva.
Os cortes ocorrem em pancadas e acidentes. Já entre as doenças que causam esses problemas na vista estão o ceratocone, a degeneração marginal pelúcida e a ceratopatia bolhosa. Mas como é feito o transplante? Confira abaixo:
A fonte
A córnea que será instalada é sempre colhida de um doador morto com idade entre 2 e 80 anos cuja família autorizou a doação. O procedimento é simples e não traz nenhum prejuízo estético ao cadáver.
O material é encaminhado ao laboratório, onde passa por uma análise para ver se está em bom estado e se o indivíduo não tinha doenças infecciosas, como aids e hepatites.
A troca
Na hora da operação, o médico opta entre a anestesia local e a geral, a depender do caso. Logo na sequência, ele retira a córnea doente.
Ela é substituída pela nova membrana, que acaba encaixada no local e, depois, recebe uma costura com um fio de náilon superfino. Todo o processo, que dura em média 60 minutos, só é possível graças à tecnologia de microscópios e ferramentas pequeninas.
O pós-operatório
A visão demora algumas semanas para se restabelecer. É provável que o indivíduo precise de óculos pelo resto da vida.
Nos primeiros dias, antibióticos e anti-inflamatórios na forma de colírios ajudam a controlar a dor e possíveis infecções bacterianas. A cicatrização completa leva até 12 meses. Após esse período, alguns profissionais optam por retirar os pontos cirúrgicos, enquanto outros mantêm os fios.
Educação Médica
Valorização de Honorários
Financiamento da saúde
Carreira de Estado
Redução de impostos
Pesquisas Datafolha