O QUE DIZ A MÍDIA
13/08/2018 - Como viver com o autismo? Bem Estar exibe série de reportagens sobre o assunto
O Bem Estar estreia nesta segunda-feira (13) a série Autismo, uma jornada nesse novo mundo. Ao longo de sete reportagens vamos mostrar a origem do autismo, seus níveis, como a lei lida com a síndrome, como estão as pesquisas. Acompanhe as reportagens durante essa semana.
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), existem 2 milhões de autistas no Brasil. Em relação à infância, a Organização estima que o transtorno do espectro autista (TEA) afete uma em cada 160 crianças no mundo.
As gravações passaram pelas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Campinas. No caminho, foram ouvidos diversos casos e histórias, como a de dona Berenice, que criou a Escola-Clínica, onde são atendidos mais de 100 alunos autistas.
O autismo foi descoberto em 1943 pelo psiquiatra Leo Kanner, nos Estados Unidos, quando ele analisou onze crianças que se isolavam de tudo. Daí em diante, o que era chamado de ‘esquisito’, foi visto como o ponto de partida para uma longa pesquisa.
Nesses últimos 75 anos, a ciência caminhou e descobriu que nenhum autista é idêntico.
Como é viver com autismo? Cada pessoa com autismo é diferente da outra, existem muitos espectros da síndrome, mas a dificuldade de compreensão e comunicação com outras pessoas é uma dificuldade comum. Nas terapias as pessoas treinam esse reconhecimento para melhorar sua relação com o mundo.
Existem alguns sinais de alerta para o autismo:
• Não responder ao nome aos 12 meses
• Não apontar objetos aos 14 meses
• Não brincar de faz de conta aos 18 meses
• Falta de contato visual e querer ficar sozinho
• Dificuldades para entender os sentimentos dos outros e falar dos próprios
• Repetir palavras e frases muitas vezes
• Dar respostas que nada têm a ver com as perguntas
• Ter interesses obsessivos
• Ficar extremamente abalado por pequenas mudanças
• Agitação excessiva
• Reações inesperadas ao barulho de coisas, cheiros, gostos
O Centro de Controle de Doenças dos EUA criou bandeiras vermelhas, de atenção, mas muitas pessoas sem autismo podem também apresentar esses sinais. Por isso é importante buscar ajuda profissional.
Quanto mais cedo o diagnóstico, melhor a qualidade de vida da pessoa. Não existem testes sanguíneos para identificar o autismo. A observação do comportamento e desenvolvimento é essencial para fechar o diagnóstico.
Por: G1
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