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01/10/2017 - Comunicado aos médicos de São Paulo
Diante de recorrentes e-mails e posts realizados pelas chapas derrotadas nas eleições da AMB e da APM, por cerca de 70% dos votos dos médicos de São Paulo, com termos truculentos e inverdades sobre o pleito organizado no estado pela Associação Paulista de Medicina, esclarecemos:
1. As eleições realizadas pela Associação Paulista de Medicina foram limpas, seguras e transparentes. Foram conduzidas pela empresa Incorp Tech, líder no Brasil em eleições eletrônicas, com auditoria da KPMG, presente em mais de 100 países, com longa tradição e expertise.
2. Eleições mistas, eletrônicas e por correspondência, já estão consolidadas em nosso País, com vários instrumentos de controle de segurança para evitar votos em duplicidade.
3. A Comissão Eleitoral foi composta por colegas íntegros, respeitados por seus pares, com longa vivência e prestação de bons trabalhos a entidades médicas. Obedeceu rigorosamente ao Estatuto e ao Código Eleitoral vigentes.
4. A apuração se deu na própria APM, com a presença de grande número de representantes de todos os interessados, transcorrendo com total lisura.
5. Houve somente uma ou outra queixa improcedente quanto à regularidade da chapa vitoriosa. Não ocorreu qualquer irregularidade. Inclusive, a substituição do candidato a presidente é prevista no Estatuto e foi aceita formalmente por todos os integrantes da chapa vencedora meses antes do pleito. Tudo de forma clara e cristalina.
6. Não houve prejuízo a quem quer que fosse. A oposição tentou várias vezes questionar este fato no judiciário, e nunca teve seu pleito atendido.
Dessa forma, o resultado das urnas não deixa dúvida. A esmagadora maioria dos associados preferiu a continuidade representada pela chapa APM para os Médicos, liderada por José Luiz Gomes do Amaral.
Consideramos que beira a irresponsabilidade a atitude de colegas da oposição que tentam de toda forma boicotar a construção do edifício de 22 andares no terreno do estacionamento da APM. Este prédio se constituirá em uma importante fonte de receita para garantir a sustentabilidade futura da Associação.
Lembramos que dinheiro não cai do céu. Ou temos fontes variáveis de receitas ou será preciso onerar o bolso dos associados para manter o padrão de atuação hoje existente. Nossa opção é pela primeira via. Nestes seis anos, alcançamos equilíbrio financeiro, com superávit importante, que permitiu a construção do prédio sem recorrer a empréstimos, e praticamos correções à contribuição associativa sempre inferiores à inflação.
No entanto, nossas fontes de receitas são vulneráveis, portanto precisamos de alternativas sólidas de financiamento. A mesma coisa deve ser dita em relação à reforma da sede social da APM, um prédio de mais de 50 anos cujas redes hidráulica e elétrica estavam bastante deterioradas. Chamar a reforma de estética é um absurdo.
Oposição se faz com contraposição de ideias, apontando caminhos alternativos que possam sugerir melhores resultados e, desta forma, convencer os associados. Fazer oposição na base do “quanto pior melhor”, boicotando iniciativas que têm como objetivo fortalecer a entidade, é uma atitude inconsequente. É trabalhar contra a entidade. Talvez esta seja a razão pela grande diferença de votos em favor do candidato que se propõe a dar continuidade ao nosso trabalho.
Somos muito gratos aos nossos associados pelo apoio significativo traduzido pelo resultado das eleições e nos propomos continuar trilhando o caminho de consolidar as conquistas administrativas, financeiras e patrimoniais, além de manter e ainda aprofundar ações em defesa do médico e da Medicina. Essa, aliás, é a razão da existência da APM, associação tão tradicional e respeitada em nosso meio.
Os desafios à frente são gigantes e exigem entidades fortes e representativas para enfrentá-los. Podemos todos compartilhar a convicção de que a APM está pronta e preparada para o futuro.
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