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A 2ª edição do Congresso Brasileiro de Neurogenética – da Academia Brasileira de Neurologia, com realização da Associação Paulista de Medicina – ocorre virtualmente entre 11 e 13 de março, com uma série de palestrantes internacionais de renome confirmados. São eles:

· Alberto Fernandez Jaén (Espanha), chefe adjunto do serviço de Neurologia do Hospital Universitário Quirónsalud de Madrid e especialista em Neurologia Infantil;

· Anna Lecticia Pinto (EUA), professora assistente na Harvard Medical School e neurologista no Boston Children’s Hospital;

· Claudio Melo de Gusmão (EUA), diretor do programa de distúrbios do movimento infantil no Boston Children’s Hospital e co-diretor do fellowship em distúrbios do movimento adulto no Brigham and Women’s Hospital;

· Jeremy Schmahmann (EUA), diretor do Centro de Ataxia do Massachusetts General Hospital e diretor do Laboratório de Neuroanatomia e Neurobiologia Cerebral;

· Marcelo Kauffman (Argentina), especialista em neurologia e genômica molecular e Professor Adjunto de Genômica Clínica da Universidade Austral;

· Peter Bauer (Alemanha), membro do conselho executivo da Centogene em Rostock e pesquisador do Instituto de Genética Médica e Genômica Aplicada em Tübingen;

· Richard Haas (EUA), especialista em Neurologia Infantil, com foco em doenças mitocondriais e metabólicas, membro do Conselho Científico e presidente do Comitê de Ensaios Clínicos da United Mitochondrial Disease Foundation;

· Swaroop Aradhya (EUA), PhD em genética molecular e humana, Professor Associado da Universidade de Stanford e diretor da equipe de Clinical Affair da Invitae;

· Vicenzo Bonifati (Holanda), doutor em Genética Médica Molecular Humana pela Universidade Erasmus de Roterdã e editor-chefe da publicação “Parkinsonism & Related Disorders”.

Ao longo de três dias, o II Congresso Brasileiro de Neurogenética passará por temas como: diversidade genética humana; neurogenética na prática diária; terapias avançadas em neurogenética; terapia gênica; semiologia em neurogenética; doenças mitocondriais; doença de Parkinson etc. Também haverá princípios básicos de Neurologia para geneticistas e princípios básicos de Genética para neurologistas.

As inscrições estão abertas e têm condições especiais para associados APM e ABN, que podem participar gratuitamente do evento on-line. Há, também, a opção de manter as aulas on demand, arcando com R$ 200 (médicos) ou R$ 100 (acadêmicos e residentes) na inscrição antecipada. Para não associados, os valores para o evento on-line vão de R$ 100 (acadêmicos, residentes e outros profissionais) a R$ 200 (médicos) – também há a opção on demand.

Mensagem da presidente
Rumo a mais uma edição de sucesso – agora on-line

Em 2016, a ideia de promover um encontro de Neurogenética que atraísse quase 300 pessoas seria considerada impensável, visto que a área despertava menos interesse que as tidas como tradicionais, provavelmente devido ao difícil acesso a exames e ao limitado número de doenças diagnosticáveis, além dos poucos tratamentos disponíveis.

Entretanto, o evento aconteceu, com grande sucesso, e deixou a comissão organizadora ainda mais motivada. Estava plantada ali a semente para o Congresso Brasileiro de Neurogenética, que em sua primeira edição, em 2018, surpreendeu mais uma vez a todos e superou a marca de 700 participantes.

O desafio e a vontade de fazer novamente um grande evento tornaram-se cada vez maiores. Em março de 2020, contudo, dez dias antes da nova edição, nos vimos impelidos a adiar o nosso tão esperado evento.

O momento atual requer a manutenção do isolamento e, desta maneira, decidimos realizar o Congresso na modalidade virtual, contando com o empenho das organizações que nos apoiam e com grandes palestrantes, nacionais e internacionais.

Nossa meta neste II Congresso Brasileiro de Neurogenética é o encantamento de todos, neurologistas, geneticistas, pediatras, médicos de outras especialidades interessados no tema, estudantes e demais profissionais da Saúde.

O potencial da Neurogenética – que representa a fusão de três palavras: Neurologia, genes e ética – é imenso. O desconhecido já não transmite tanto medo e, aos poucos, a possibilidade de diagnosticar e de tratar doenças neurológicas de origem genética atrai cada vez mais entusiastas.

Vamos no surpreender e encantar mais uma vez. Precisamos reacender as esperanças na construção de um novo futuro. Todos juntos somos fortes!

Sarah Teixeira Camargos
Presidente do II Congresso Brasileiro de Neurogenética
Coordenadora do Departamento Científico de Neurogenética da Academia Brasileira de Neurologia