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Em continuidade à prestação de contas sobre a obra do novo prédio da Associação Paulista de Medicina, Enio de Souza, engenheiro da TRS Engenharia, apresentou aos diretores da APM, no dia 4 de novembro, uma retrospectiva da construção. O panorama geral inclui dados de maio (início da construção) a outubro, bem como os aportes financeiros efetuados no período.

Entre os meses de junho e julho, foram cravadas estacas metálicas no terreno do antigo estacionamento. Com profundidade média de 42 metros, as estruturas são elementares para fundações e contenções do solo. Ainda em julho, iniciou-se uma pequena retirada de terra local. Já em agosto, com a autorização da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para o trânsito de caminhões em frente à obra para o serviço, a remoção de terra foi intensificada.

Em setembro, concluiu-se a cravação de perfis no terreno, tendo os primeiros blocos de fundação. No mês seguinte, foi finalizada a movimentação de terra. "Em relação às fundações, só falta um bloco na divisa da frente do terreno. A primeira laje de concreto (subsolo) ficou pronta no dia 29 de outubro”, explicou Souza.    

Demonstrativo financeiro

Desde o início da construção até o mês mencionado, a Associação Paulista de Medicina depositou um total de R$ 4.350.000,00 para a execução da obra. Em setembro, especificamente, havia saldo em conta corrente de R$ 875.114,34, no início do mês. Já no dia 8, a entidade efetuou um depósito de mais R$ 500.000,00. As despesas incorridas somaram-se a R$ 459.831,31. No dia 30, o saldo chegou a R$ 918.142,82. No mês subsequente, APM efetuou aporte de R$ 850.000.

A relação entre o aporte acumulado e a execução física está quase empatada, dentro da previsão, com 11,24% de depósito financeiro e 12,16% de obra realizada. Os valores têm como base o reajuste de cálculo do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC - DI). O valor de contrato em setembro de 2015 ficou em R$ 29.931.175,05. Em setembro deste ano, o valor foi ajustado em R$ 31.683.696,78, obtendo-se uma variação de 5,86%.

"Em função do recente declínio de atividade da construção civil, o índice corrigido está bem abaixo de outros que mensuram a inflação, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com variação de 8,49%, e o Índice Geral de Preço do Mercado (IGPM), com 10,66%”, compara Souza.

Os relatórios mensais da obra são elaborados pela construtora Sinco Engenharia e analisados pela TRS Engenharia. São enviados para avaliação da Contabilidade da APM e da comissão interna da obra, formada pelo presidente da APM, Florisval Meinão, e pelos diretores Lacildes Rovella Júnior (Administrativo), Carlos Alberto Martins Tosta e Claudio Alberto Galvão Bueno Da Silva (Patrimônio e Finanças), Alfredo de Freitas Santos Filho (Social) e João Sobreira de Moura Neto (Defesa Profissional). Após aprovação, é enviado para a análise da auditoria externa.