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Diante da atual crise econômica pela qual o País enfrenta, o diretor de Tecnologia de Informação da Associação Paulista de Medicina, Antonio Carlos Endrigo, participou de uma mobilização liderada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em 8 de abril. Mais de 100 representantes de diversas associações, como as de comércios, industrias, rurais e agronegócios participaram do evento, realizado no Edifício Sede da entidade de classe industrial.

Na ocasião, às vésperas da votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff pela Câmara dos Deputados, ocorrida no dia 10 de abril, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, falou da campanha nacional "Não Vamos Pagar o Pato”, lançada contra a criação e o aumento de impostos, que hoje serve de símbolo de apoio ao impedimento do atual Governo Federal, tendo o engajamento de diversas entidades, como a APM.

Estar envolvida em movimentos de combate à corrupção é a orientação adotada pela APM. "Embora seja filiado ao PMDB, Skaf foi muito correto ao fazer uma discussão de não defesa do partido ao qual faz parte. O papel dele, enquanto presidente da Fiesp, é de mobilização em torno do crescimento econômico do País. Diante disso, vale ressaltar que não cabe a nós [entidade médica] apoiar posicionamentos ideológicos partidários e sim o crescimento econômico”, destacou Endrigo.

O presidente da Fiesp apontou três caminhos para retomar a economia: a renúncia, mas a presidente não tem essa intenção; cassação da chapa no TSE, porém o caminho é longo; e o impeachment, forma mais rápida e optada pela maioria.

O quarto ponto, não levantado por Skaf, seria a proposição de uma nova eleição. "Porém, analistas advertem que seria uma medida inconstitucional, pois não haveria tempo hábil para ocorrer. Além disso, deputados e senadores deveriam abrir mão de suas candidaturas, o que é impossível”, explicou o diretor de TI da APM.