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08/07/2021 - Contra variante delta, SP estuda antecipar aplicação de segunda dose de imunizantes
O Centro de Contingência de São Paulo estuda antecipara aplicação da segundado sede vacinas contra a Covid-19 para tentar o avanço da variante delta, primeiramente identificada na Índia em outubro de 2020.
Os integrantes do centro avaliam a possibilidade de reduzir de 90 para 60 dias o intervalo entre as doses dos imunizantes da AstraZeneca e da P fizer para garantira imunidade completa em quem já teve a primeira aplicação.
No entanto, há divergências sobre a alteração, já que a mudança pode adiar o início da vacinação de faixas etárias mais jovens.
Nesta quarta (7), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou que a compra de 4 milhões de doses adicionais da Coronavac, diretamente como laboratório chinês Sinovac,v ai permitira antecipação da vacinação em São Paulo.
Não foi informado como será essa antecipação, se será por faixa etária o upara adiantara aplicação da segunda dose. Uma reunião foi marcada para esta quinta-feira (8) para decidir o tema.
Na segunda-feira (5), a Prefeitura de São Paulo confirmou o primeiro caso de um morador da cidade com anova variante. Segundo a gestão municipal, há indícios de que o homem tenha sido infectado por transmissão comunitária.
O governo teme que a presença da variante delta, que se espalha muito mais rapidamente, possa aumentar novamente o número de casos graves de Covid-19 no estado. Por isso, a proposta de antecipara aplicação da segunda dose, já que garantiria a imunização completa a pessoas de faixas etárias mais elevadas ou com maior risco para a doença.
“Pela sua velocidade, pela ráp id adissem inação,é provável que avariante deltas ejaa de maiorpre dominância no mundo. Ela é muito preocupante”, disse Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan.
Ele defendeu que se deve considerara possibilidade de antecipação da segunda dose das vacinas. “Embora as vacinas possam não responder bem à variante, o fato de ter a imunidade completa ajuda substancialmente. É uma medida que tem ques ercon siderada eé correta .” A disponibilização das vacinas por parte do Ministério da Saúde e a demora na imunização das demais faixas etárias são os fatores de resistência à antecipação da segunda dose dos imunizantes. Segundo Jean Gorinchteyn, secretário de Saúde de São Paulo, a antecipação depende do envio de novos doses dos imunizantes dessas duas marcas —AstraZeneca e Pfizer.
“Precisamos ter mais doses dessas vacinas para que esse intervalo reduzido possa ser estabelecido. Se messe alento, sema liberação do Ministério da Saúde, por maisque essa decisão aconteça[ de antecipara segunda aplicação ], haverá entraves operacionais”, disse o secretário.
Fonte: Folha de S.Paulo