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20/04/2021 - Defesa Profissional e 2ª Distrital da APM se reúnem

Continuando o trabalho de mobilização em todo o estado de São Paulo, a diretoria de Defesa Profissional da Associação Paulista de Medicina se reuniu, na última segunda-feira, 19 de abril, com os representantes da 2ª Diretoria Distrital da entidade. O objetivo da reunião é entender a realidade profissional das Regionais da APM, buscando pontos em comum de reivindicação e unificação dos médicos.

“Gostaria que todo o estado negociasse da mesma maneira junto às operadoras de planos de saúde, enfrentando as dificuldades locais. Nas últimas gestões, a Defesa Profissional da APM teve de acolher várias Regionais com dificuldades em lidar com empresas, prefeituras etc.”, introduziu Marun David Cury, diretor de Defesa Profissional da Associação.

Na sequência, ele apresentou a ideia de que as Regionais e a Diretoria Distrital tenham diagnósticos da situação dos médicos da região em relação ao atendimento na saúde suplementar. “Sugerimos pesquisas locais para entendermos a satisfação dos médicos e da população. Assim, podemos planejar ações e estratégias”, afirmou Marun.

O intuito é que as autoridades, a população e a imprensa entendam que a sociedade merece um atendimento médico de qualidade – o que tem sido cada vez mais raro com o crescimento da verticalização, praticada por alguns planos de saúde que têm se expandido por São Paulo.

Roberto Lotfi Júnior, diretor adjunto de Defesa Profissional da APM, reiterou a introdução de Marun Cury e reforçou a necessidade de que esses levantamentos visem ao diagnóstico das distinções existentes em cada região. “Depois, poderemos realizar uma série de atividades e tomar uma série de condutas para que o paciente enxergue que a qualidade do trabalho do médico é fundamental para a sua boa assistência.”

Litoral paulista
Diretora da 2ª Distrital da APM, Ana Beatriz Soares falou um pouco sobre as empresas que atuam no setor e lembrou que a Unimed é muito forte e presente na região. “A primeira do Brasil, inclusive, foi em Santos. E ela inaugurou há pouco tempo um centro médico de seis andares com pronto-socorro, diagnóstico, pequenas cirurgias etc.”

Também há, conforme disse a diretora, alguns planos menores como os da Santa Casa de Santos e a BlueMed, além de outros como Bradesco e SulAmérica, que normalmente se balizam nas práticas da Unimed.

João Sobreira de Moura Neto, 1º vice-presidente da APM, que tem ligação histórica com as Regionais do litoral paulista, também acredita que um diagnóstico de situação é o primeiro passo para trabalhar na região. “Vamos ver junto dos colegas como eles encaram suas relações

de trabalho, quanto recebem e como atuam. Com isso em mãos, saberemos o que pensam e precisam para podermos negociar com os principais planos.”

O trabalho em conjunto é muito importante, visto que os médicos que atuam, por exemplo, no Guarujá, também costumam trabalhar em Santos, São Vicente ou Praia Grande. Essa é a avaliação de Antônio Joaquim Ferreira Leal, presidente da APM Santos. “Iniciamos esta semana o trabalho com uma pessoa que consulta os médicos que eram associados e estão inativos, além de buscar novos colegas. Queremos divulgar o trabalho da Associação também nas escolas médicas. Mostrar a importância da união”, completou.

Antes do fim do encontro, Edemilson Cavalheiro, vice-presidente da APM Guarujá, falou brevemente dos motivos que levam os médicos jovens a escolherem trabalhar em um ou outro plano de saúde, lembrando, sob a ótica deles, dos prós e contras de cada um.

A 2ª Diretoria Distrital da APM é composta pelas Regionais do Guarujá (que também abrange Vicente de Carvalho) e de Santos (que engloba ainda Bertioga, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande e São Vicente).

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