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03/06/2021 - Dengue: AC, AM, RS e SC são considerados estados prioritários

Conforme o mais recente boletim epidemiológico publicado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, até o dia 22 de maio, 330.078 casos prováveis de dengue foram notificados, que equivale a uma taxa de incidência de 155,9 casos por 100 mil habitantes no País - redução de 58,5% em relação ao mesmo período de 2020.

O Centro-Oeste apresentou a maior incidência pela doença, com 341,3 casos/100 mil habitantes. Em seguida, as regiões Sul (193,2 casos/100 mil hab.), Sudeste (171,2 casos/100 mil hab.), Norte (127,3 casos/100 mil hab.), e Nordeste (68,5 casos/100 mil hab.).

Até o período analisado, foram confirmados 140 casos de dengue grave (DG) e 1.847 casos de dengue com sinais de alarme (DAS). Outros 103 casos de DG e DAS permanecem em investigação. Foram confirmados ainda 97 óbitos por dengue, sendo 87 por critério laboratorial e 10 por clínico-epidemiológico, e permanecem em investigação 54 óbitos.

Segundo o boletim, até o momento, o País não enfrenta uma epidemia de dengue, pois os casos estão dentro do esperado para o período, de acordo com o diagrama de controle. Entretanto, Acre, Amazonas, Rio Grande do Sul e Santa Catarina são considerados estados prioritários, por apresentarem taxas de incidência acima do Limite Superior do diagrama de controle e confirmação de óbitos.

Outras arboviroses

Para a chikungunya, no período, 32.978 casos prováveis foram notificados, representando uma taxa de incidência de 15,6 casos por 100 mil habitantes no Brasil. Os números correspondem a uma diminuição de 19,9% em relação ao ano anterior.

A região Nordeste apresentou a maior incidência, com 25,3 casos/100 mil habitantes, seguida do Sudeste (18,8 casos/100 mil hab.) e do Norte (3,3 casos/100 mil hab.). Destaca-se o estado de São Paulo, confirmando dois óbitos e apresentando aumento de 3.800% no número de casos quando comparado ao mesmo período do ano anterior.

Além disso, Minas Gerais confirmou um óbito e apresenta aumento de 133,2% em relação ao mesmo período de 2020, com 3.543 casos prováveis.

Sobre os dados de infecção pelo vírus Zika, 2.006 casos prováveis foram notificados, com uma taxa de incidência de 0,9 caso por 100 mil habitantes. Em comparação a 2020, os dados representam uma diminuição de 43,3%.