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Até 23 de outubro, a Secretaria de Vigilância em Saúde registrou 485.517 casos prováveis de dengue no Brasil em 2021 – com taxa de incidência de 227,6 casos por 100 mil habitantes. Embora os números sejam alarmantes, houve uma redução de 47,3% de casos em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados foram publicados em boletim epidemiológico do Ministério da Saúde.

O levantamento mostra que, até o período analisado, foram confirmados 317 casos de dengue grave (DG) e 3.868 casos de dengue com sinais de alarme (DSA). Também foram registrados 207 óbitos pela doença – 176 por critério laboratorial e 31 por clínico-epidemiológico. A maioria deles em São Paulo (54) que, junto de Paraná (28), Goiás (20), Ceará (13) e Mato Grosso do Sul (13), representa 62% das mortes.

A região Centro-Oeste também possui a maior taxa de incidência da dengue: são 504,3 casos por cada 100 mil habitantes. Na sequência, vem as regiões Sul (217,6), Sudeste (206,7), Nordestes (208,4) e Norte (157).

Outras arboviroses
Em 2021, o Brasil também acumulou, até 23 de outubro, 89.127 casos prováveis de Chikungunya – um índice de 41,8 ocorrências por 100 mil habitantes. Em comparação com 2020, esses números correspondem a um aumento de 29,6%. A região Nordeste tem 104,9 casos por 100 mil hab., seguida por Sudeste (28,9) e Centro-Oeste (6,4).

Foram confirmados 10 óbitos pela doença, distribuídos entre São Paulo (4), Espírito Santo (2), Sergipe, Pernambuco, Minas Gerais e Bahia – todos por critério laboratorial. Mais de 30 mortes ainda seguem em investigação.

Em relação à zika, foram 5.583 casos prováveis, correspondendo a uma taxa de incidência de 2,6 casos por 100 mil habitantes. Houve, em comparação com o mesmo período de 2020, uma diminuição de 19,1%. Até o momento, não há confirmação da ocorrência de óbitos pela doença no Brasil.