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04/07/2017 - Entrega em jan/2018: novo edifício da APM já tem quase 50% da obra executada
O relatório mensal de prestação de contas da construção do novo prédio da Associação Paulista de Medicina aponta que 48,64% da obra foi efetivada até maio, sendo 2% a mais do que o previsto. O balanço - elaborado pela construtora Sinco, analisado pela TRS Engenharia, aprovado pela Contabilidade da APM e enviado para auditoria externa - foi apresentado na última reunião de diretoria, no dia 30 de junho.
Com estrutura de concretagem até o 22º andar, os trabalhos executados incluem alvenarias, drywall e divisórias internas, instalações hidráulicas de prumada e elétricas, revestimentos internos e externos e impermeabilizações em áreas úmidas. Até o momento, foi feito o contrapiso até o 10º andar; a instalação de guarda-corpo nas escadas e gradil de proteção na área externa dos apartamentos até o 11º pavimento; o revestimento em garagem até o 6º andar; e o chumbamento de contramarco (moldura) em todas as janelas dos apartamentos. Além disso, teve início o processo de pintura de garagem e distribuição de água quente e fria nos banheiros.
O novo prédio da entidade - localizado na Rua Francisca Miquelina (antigo estacionamento da APM) - terá 117 unidades residenciais, com tamanhos entre 30 e 40 metros quadrados, distribuídos em 15 andares. Na parte inferior, os dois subsolos e sete andares de estacionamento permitirão a acomodação de até 102 veículos, vagas que não estarão vinculadas aos apartamentos. A área de lazer ficará na cobertura, com piscina e churrasqueira.
Na reunião da diretoria da APM, a TRS Engenharia também apresentou modelo decorado de apartamento tipo dormitório e banheiro e estimativas de custos para acabamentos das unidades residenciais. Entretanto, o corpo diretor da APM ainda não decidiu se todos os apartamentos serão alugados ou algumas unidades serão vendidas.
Na avaliação do presidente da Associação Paulista de Medicina, Florisval Meinão, agora não é o melhor momento para se pensar em venda. “Ainda não estamos estruturados para isso; até porque, se vendermos, teremos de passar a procuração e isso envolveria custos”, afirma.
Mas, caso a decisão seja aprovada em reunião de diretoria, será levada para Assembleia de delegados. “Uma vez autorizado, será analisado o mercado imobiliário e daremos prioridade aos associados. Lembrando que, apenas algumas unidades poderão ser vendidas, mas nunca passando da maioria”, acrescenta Meinão.
Finanças
O saldo em conta corrente até maio era R$ 14.950.000,00. No quinto dia útil daquele mês, a APM efetuou um aporte no valor de R$ 2.000.000,00. “Com isso temos, 46,80% dos valores depositados e, como já mencionado, 48,64% de obra física”, reforça a engenheira da TRS, Catia C. Silva.
Os valores do contrato têm como base o reajuste de cálculo do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC - DI), que mede a evolução dos custos de construções habitacionais. Em setembro, quando se iniciou a construção, a estimativa de contrato era de R$ 29.931.175,05. O valor ajustado em maio chegou a R$ 32.403.480,03, com 8,26% de variação no período.