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16/11/2020 - Evento on-line do CQH debate plano terapêutico e orientação de cuidado

No dia 12 de novembro, a Associação Paulista de Medicina (APM) realizou o Webinar “Plano Terapêutico e Orientação de Cuidado”, pelo programa Compromisso com a Qualidade Hospitalar (CQH).

 

O evento foi moderado por Luciana Pessiguini Ardis, responsável pelo Grupo de Benchmarking Clientes do Programa CQH e teve como palestrante o médico Alexandre Bonfim, que possui experiência na área de governança clínica e integração entre equipes assistenciais.

A reunião foi realizada pelo Zoom, com mais de 100 participantes, entre médicos e outros profissionais da Saúde de diferentes instituições.

Conforme iniciou o palestrante, a governança clínica representa um modelo de abordagem sistemática com foco em manter e desenvolver a qualidade na assistência a cada paciente em um sistema de saúde. Foi citado pela primeira vez em 1997, e seu objetivo era a modernização das práticas na gestão hospitalar.

Por meio dela, é possível prever a escolha de tratamentos de assistência à saúde, com as melhores práticas nacionais e do exterior. Conta com eficiência clínica, gerenciamento de riscos e da equipe e, principalmente, o envolvimento e a experiência do paciente e sua família. “Existem vários pilares na governança clínica, entre eles qualidade, registros, informação clínica, cuidado e epidemiologia”, explicou Bonfim. 

 á o plano terapêutico baseia-se em definir alternativas a partir da avaliação de cada caso, e serve de comunicação entre médico e paciente, com objetivo multiprofissional e interdisciplinar, na definição de ações para resolução de prazos, metas e resultados esperados. “Não apenas para planejamento, mas também para monitoramento dos propósitos estabelecidos, garantindo o tempo de permanência adequada do paciente na instituição, com o melhor tratamento possível”, complementa o palestrante.

Para sua implementação, de acordo com ele, é necessário mensurar dados e expandir os progressos gradativamente, reformulando o plano sempre que necessário, além da realização de piloto, testando equipes, áreas, patologia etc.

 

Principais Etapas

As primeiras etapas que constituem o plano são diagnóstico, definição de alvo, divisão de responsabilidades entre os membros da equipe, negociação pactual proposta pelo médico com o paciente e reavaliação do caso.

Entre as mais importantes estratégias apontadas estão as necessidades clínicas, o tempo de duração da assistência, a programação da alta e a linha de cuidado: “Todo paciente merece um plano terapêutico em seu atendimento, e antes de tudo devemos nos perguntar o que queremos desse paciente?” afirma o especialista. 

A principal ferramenta para que o sistema seja implantado de forma correta é a comunicação, começando pelo prontuário - contendo dados e informações cruciais de cada paciente para iniciar as melhores metas e abordagens -, seguido de visitas multiprofissionais, passagem de plantão, ramal móvel e monitores de quadro para cada passo do processo.

Além disso, o médico trouxe exemplos de pacientes que já participaram do plano, e frisa o quanto é necessário o acompanhamento depois de iniciar o tratamento. “É de extrema importância acompanhar a história clínica, os exames físicos e laboratoriais, a conduta e a programação terapêutica para manter e atingir o propósito” finaliza.

 

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