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Abordando a importância do roteiro de visitas e dos indicadores, o Programa Compromisso com a Qualidade Hospitalar (CQH) - da Associação Paulista de Medicina - realizou webinar na última quinta-feira (4), com o palestrante Jackson Vilela, médico voluntário do CQH e participante do Grupo de Benchmarking Qualidade.

O evento teve a participação de representantes de novos hospitais integrantes do programa. Dividido em duas partes, houve apresentação dos temas e esclarecimento de dúvidas recebidas.

“Com a modernização do CQH, temos partido para maior aproximação com os hospitais participantes do programa, por meio dos grupos de benchmarking”, destaca o palestrante.

Modelo de Gestão

Conforme ressaltado, o modelo de gestão do CQH se resume em um conjunto de regras que moldam a gestão de uma instituição de prestação de serviço. “A instituição pode escolher ou criar esse modelo, sendo necessário ter formato de processos, resultados e entendimento da modelagem para que seja feito de forma correta”, explica Vilela.

O CQH adota o modelo de gestão em parceria com a Fundação Nacional de Qualidade, considerado excelência de gestão. Composto por 11 fundamentos, se destacam: pensamento sistêmico, aprendizado organizacional e cultura de inovação, que são os pilares e estrutura básica de sustentação de uma empresa.

Roteiro de Visita

Dentro dele, são estabelecidos critérios, itens e questões, requisitos necessários para solicitar a visita de avaliação do CQH. Entre os principais estão: relatório mensal de indicadores, relatório de avaliação do usuário e presença nas Assembleias do CQH, documentação obrigatória para visitas, orientações gerais e revisita.

“O roteiro de visitas nada mais é do que uma ferramenta de averiguação do modelo de gestão. Todas as questões e itens de cada critério estão interligados para ver se o modelo de gestão está sendo aplicado e se todos os envolvidos de uma forma ou de outra estão cumprindo os fundamentos estabelecidos”, define o palestrante.

Grupo da Qualidade

Vilela explica ainda sobre apoio corporativo e visita simulada, fatores que trazem facilidade ao processo de qualidade. Da mesma forma, os cursos que o programa oferece para que as instituições consigam manter a qualidade hospitalar e tenham profissionais de Saúde qualificados para atender a demanda.

“Se analisarmos o trabalho de um hospital, é algo muito complexo. Trabalhamos com pessoas e por meio delas realizamos o trabalho, com todo o cuidado de um ambiente hospitalar, por isso é necessário ter capacitação e controle de qualidade”, conclui.

Ao final da reunião, o palestrante esclareceu dúvidas sobre o programa e debateu sobre algumas sugestões em prol da melhoria na qualidade hospitalar de forma geral.