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Durante o ano de 2019, o Brasil registrou 4.771 casos suspeitos de febre maculosa/rickettsioses, sendo que 273 (5,7%) foram confirmados. Destes, 174 (63,7%) foram hospitalizados, onde 39,6% evoluíram para óbito, com letalidade de 25,3% entre as confirmações.

Os dados são da Vigilância de Zoonoses e Doenças de Transmissão Vetorial do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, divulgados em Boletim Epidemiológico, na edição de fevereiro de 2021.     

A febre maculosa, conhecida popularmente como a febre do carrapato é causada através da picada do inseto infectado com bactérias do gênero Rickettsia. É uma doença mais comum em pessoas que vivem em zonas rurais.

No Brasil, como explica o boletim epidemiológico do MS, “a principal rickettsiose, causada pela Rickettsia rickettsii, é a febre maculosa brasileira (FMB), considerada a mais grave e, quando não tratada adequadamente e em tempo oportuno, pode levar à morte”.

São os principais sintomas de febre maculosa: febre alta, dor de cabeça, dor em todo o corpo, em especial na região dos olhos, náuseas e vômitos, diarreia, desânimo, dor abdominal, perda do apetite, confusão mental, mal-estar, inchaço das pernas e pés, aumento de tamanho do baço, icterícia (pele amarelada), erupções cutâneas avermelhadas e irritações.

Considerando o alto risco de progressão clínica para condições graves e fatais, o Ministério da Saúde recomenda a notificação rápida para quaisquer ocorrências suspeitas.