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22/06/2021 - Gestão Biden anuncia mais 14 mi de vacinas para América Latina
O governo americano anunciou nesta segunda-feira (21) o envio de mais 14 milhões de doses de vacina contra a Covid-19 para o Brasil e outros países da América Latina.
O compartilhamento será feito via Covax, iniciativa vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS) para a distribuição de imunizantes a países em desenvolvimento.
As novas doses se somam aos 6 milhões de vacinas que, no início de junho, a Casa Branca já havia anunciado que iria enviar para a região, número baixo se considerar os 438 milhões de habitantes que vivem nos países latino-americanos e caribenhos.
O Brasil terá que dividir doses com Argentina, Colômbia, Peru, Equador, Paraguai, Bolívia, Uruguai, Guatemala, El Salvador, Honduras, Haiti, República Dominicana, Panamá, Costa Rica e nações do Caribe.
O montante é uma fatia dos 80 milhões de vacinas que o presidente americano, Joe Biden, anunciou que enviaria a outros países do mundo nas próximas semanas. Em 3 de junho, a Casa Branca havia divulgado os detalhes de compartilhamento de 25 milhões de doses —6 milhões delas para a América Latina— e, agora, deu o roteiro para o destino das outras 55 milhões.
As doses são dos três imunizantes já aprovados para uso nos EUA —Pfizer, Moderna e Johnson & Johnson—, enquanto os fármacos da AstraZeneca dependem do aval da FDA, agência reguladora americana, para serem compartilhados com outros países.
Assim como no primeiro anúncio, o Brasil vai receber os imunizantes apenas via Covax e não está na lista das nações para as quais os EUA enviarão vacinas em compartilhamento direto. Entre os países que vão receber doses no formato das doações bilaterais estão Argentina, Colômbia, República Dominicana, Panamá, Afeganistão, África do Sul, Nigéria e Gana, entre outros.
Além dos 14 milhões de doses para a América Latina, os EUA vão enviar via Covax 16 milhões de doses para a Ásia e 10 milhões para a África.
A Casa Branca está sob pressão internacional para ajudar nações pobres no combate à Covid-19. Os EUA compraram vacinas suficientes para imunizar três vezes sua população e aplicaram ao menos uma dose em 53% dos americanos.
Fonte: Folha de S.Paulo