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Na última quarta-feira, 12 de janeiro, Guido Palomba, diretor Cultural da Associação Paulista de Medicina e psiquiatra forense, concedeu entrevista à TV Câmara de Campinas, esclarecendo dúvidas sobre síndrome de Burnout.

Palomba explicou que o nome Burnout é apenas uma gíria, criada na década de 1960 para viciados em drogas no estado mais alto do vício. “Em minha opinião, o correto é chamar esgotamento por atividade profissional. Não é uma doença mental, mas sim uma perturbação da saúde mental, composta por exaustão, cansaço, frustração e sobrecarga. Com isso, é gerada repercussões no corpo, como problemas dermatológicos e no sistema digestivo, entre muitos outros e, com essa perturbação mental, a pessoa fica deprimida, ansiosa e desanimada.”

Sobre a definição do quadro, o especialista salientou que nem todos os esgotamentos são causados pelo trabalho, muitas vezes a pessoa está estressada ou deprimida por problemas pessoais. “É preciso examinar, perguntar e entrar no universo pessoal do paciente, questionando também sobre sua profissão. Existem ambientes de trabalho horríveis e altamente estressantes.”

Em relação ao tratamento e melhora do quadro, o psiquiatra explicou que quando o diagnóstico resulta em esgotamento por atividade profissional, o ideal é que o funcionário seja afastado, e ressaltou que a prática de atividades físicas regulares e a redução do consumo de bebidas e cigarros são fundamentais para a melhora do indivíduo.

Confira o vídeo completo em: https://monitoramento.s3.sa-east-1.amazonaws.com/arquivos/videos/2022/01/13/20220113102104218.mp4.