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Deputados médicos votam sim em favor da mudança e de um Brasil limpo

A Câmara dos Deputados aprovou, neste domingo, 17 de abril, a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Em sessão que durou quase 10 horas, o resultado apontou 367 votos favoráveis e 137 contrários, além de sete abstenções e duas ausências – o mínimo necessário era de 342 votos. Agora, o processo segue para apreciação do Senado Federal.

Os médicos e deputados federais Luiz Henrique Mandetta (DEM/MS), Sinval Malheiros (PMB/SP) e Vitor Lippi (PSDB/SP), por exemplo, corroboraram e manifestaram a insatisfação da categoria ao votarem em favor da admissibilidade do impeachment no plenário do Congresso (veja lista completa abaixo). Pela parceria em prol da Saúde, Mandetta é associado honorário da Associação Paulista de Medicina.

A APM – como entidade defensora de um Brasil melhor e livre de corrupção – vem manifestando apoio de longa data a todas as operações e investigações que buscam punir os corruptos de nossa política. Dessa maneira, os médicos apoiam o prosseguimento da denúncia do impeachment e esperam que haja um final feliz para o País.

O Senado, conforme o rito definido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), criará uma comissão especial para analisar o processo de impedimento. O grupo apresentará um parecer sobre a admissão do pedido, que precisa de maioria simples entre os 81 senadores para avançar. Dessa forma, a presidente seria afastada por até 180 dias, enquanto os senadores voltariam a decidir o futuro do País, em sessão comandada pelo presidente do STF, necessitando dois terços dos votos possíveis para concretizar o processo. 

Votos dos deputados federais que se apresentam como médicos: