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25/08/2011 - Médicos elegem nova diretoria da APM e AMB para 2011-2014

Os médicos do Estado de São Paulo participaram na última quinta-feira, 25 de agosto, das eleições para as novas diretorias da Associação Paulista de Medicina (APM), de suas mais de 80 Regionais e da Associação Médica Brasileira (AMB). Eles compareceram aos 34 postos de votação localizados na capital paulista e a outras dezenas no interior para endossar a escolha da diretoria que dirigirá as entidades no triênio 2011-2014. 
  
Tanto a AMB quanto a APM, além da grande maioria de suas Regionais, concorrem com chapa única, o que, no entanto, não afasta os médicos das urnas. "De qualquer maneira, o voto de todos é muito importante para dar mais legitimidade à chapa. O comparecimento dos associados às urnas também demonstra a força da APM em representar os médicos frente à sociedade”, afirma Florisval Meinão, 1º vice-presidente da APM e candidato à presidência da entidade. 
  
Associado da APM há 24 anos, o reumatologista Raphael Kibrit fez questão de comparecer à eleição para o triênio 2011-2014, para que a APM possa dar continuidade ao trabalho acerca das necessidades dos médicos. "Temos que manter nossa representação e permitir que essa diretoria excelente continue, já que tem feito muitas coisas em prol da classe”, diz. 
  
A partir dos pilares da APM – defesa profissional, educação médica continuada, serviços e benefícios aos associados e ações em benefício da comunidade –, a chapa "APM para os médicos" tem por objetivo maior valorizar o trabalho e a qualidade de vida do médico. 
  
"Voto sempre, para tudo, diretor acadêmico, diretoria da APM e outras ocasiões. Sempre participo porque assim tenho direito de cobrar, se necessário, já que eu ajudei a eleger essa chapa, mesmo sendo única”, declarou Renato Rocco Filho, associado há 35 anos. 
  
Presidente da APM de 1999 a 2005 e da AMB de 2005 a 2011, José Luiz Gomes do Amaral compareceu às urnas, pois acredita que a construção do futuro da profissão médica depende do envolvimento de todos na vida associativa. "Votar é muito mais uma obrigação moral do que qualquer outra coisa. Escolher os representantes dos cargos públicos e associativos é um passo essencial na construção da vida em sociedade”, argumenta Amaral, que assumirá a presidência da Associação Médica Mundial (WMA) em outubro deste ano.

"A eleição correu tranquilamente, houve chapa única em todos os estados, com exceção do Mato Grosso. Vemos isso de maneira positiva, pois representa consenso e unidade no sistema associativo. Há convergência nas ideias e projetos, por isso, a expectativa é que muitos outros médicos se unam às entidades nos próximos anos de trabalho”, finalizou o atual diretor de Saúde Pública da AMB e presidente da Associação Médica Cearense, Florentino Cardoso, candidato à presidência da entidade nacional.