O QUE DIZ A MIDIA
13/01/2021 - Mesmo com vacina, só no fim do ano transmissão deve cair
O secretário estadual da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou ontem em coletiva que, mesmo que o início da vacinação contra a covid-19 no Brasil se confirme para janeiro, o País só deve observar redução expressiva na transmissão do coronavírus no fim de 2021.
Ele e Dimas Covas, diretor do Instituto Butantã, explicaram que o primeiro impacto da campanha de imunização será a diminuição de óbitos e internações hospitalares, o que deverá ocorrer a partir de abril. Somente meses depois, com a vacinação de mais brasileiros além dos grupos prioritários, veremos o controle da pandemia.
“A vacina que temos hoje disponível no Brasil, do Butantã, tem grande efeito de diminuir o impacto da doença na sua apresentação moderada e grave e também no comprometimento do sistema de saúde. A população de idosos corresponde a 77% das mortes, mas é somente 12% da população. O resultado é que, daqui a três meses, se conseguirmos vacinar todo esse grupo, o primeiro impacto será na redução das formas graves, internações hospitalares em UTI e, sequencialmente, começaremos a vacinar outras populações.
Dessa maneira, vamos ter um impacto na transmissão de forma tardia, muito possivelmente começando a ver a redução da contaminação das pessoas possivelmente no fim do ano”, explicou Gorinchteyn.
Covas, por sua vez, explicou que essas projeções são feitas de acordo com fatores como as doses previstas para o País e a velocidade prevista da vacinação.
“Essa estimativa é fruto de um estudo que já fizemos comparando a disponibilidade de doses para o Brasil, o ritmo da vacinação previsto em função dos dados que já foram apresentados pelo PNI (Programa Nacional de Imunizações) e o impacto disso na população em risco.
De fato, começando agora em janeiro a vacinação, esse efeito só será sentido pelos índices de óbitos e internações a partir de abril”, disse.
Os dois ressaltaram a necessidade de seguir com as medidas de proteção e distanciamento social até termos uma cobertura vacinal expressiva.
Fonte: O Estado de S.Paulo
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