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16/02/2021 - Ministério atualiza situação sobre febre amarela
De acordo com dados recém-divulgados pelo Ministério da Saúde em Boletim Epidemiológico, entre os meses de julho de 2020 e janeiro de 2021, foram notificadas 574 epizootias em primatas não humanos (macacos) suspeitas de febre amarela, das quais 37 foram confirmadas por critério laboratorial.
Os 37 casos confirmados foram registrados em Goiás (16), Paraná (11), Santa Catarina (8), São Paulo (1) e Distrito Federal (1).
Outras 120 foram descartadas, 201 estão sob investigação e 216 estão classificadas como indeterminadas, por não ter sido possível a realização de coleta de amostras e obter diagnóstico conclusivo.
Por meio das notificações em diferentes estados, observa-se que o período sazonal da doença ocorre de dezembro a maio, trazendo alerta quanto à importância da intensificação das ações de vigilância da doença no País.
Casos humanos
No mesmo período, foram notificados 125 casos humanos suspeitos de febre amarela, dos quais 107 foram descartados e 18 estão sob investigação, sendo que nenhum caso foi confirmado até o momento.
A febre amarela é causada por um vírus e sua transmissão ocorre por meio da picada do mosquito Aedes aegypti, o mesmo responsável por passar para o ser humano, entre outras doenças e condições, dengue, chikungunya e zika.
A prevenção pode ser feita por meio da vacinação e da contenção do avanço do mosquito. A vacina deve ser tomada por crianças a partir dos 9 meses de idade, com uma segunda dose aos 4 anos; e por adultos que vivem em áreas endêmicas, onde a presença da doença já foi notificada.
Com o intuito de aumentar a capacidade de detecção, reduzir o risco de transmissão e prevenir a ocorrência de surtos e óbitos pela doença no Brasil, o monitoramento de 2020/2021 inclui novas iniciativas, entre as quais a atualização sistemática da situação de saúde e das principais recomendações aos serviços de saúde nacional, estaduais e municipais.
O Ministério da Saúde destaca a necessidade de alertar a rede de serviços de saúde e de vigilância epidemiológica, ambiental e de imunização para antecipar a resposta e prevenir a ocorrência da doença em humanos, alertando sobre a importância da vacinação preventiva e intensificando as vigilâncias humana e animal nas áreas com evidência de circulação do vírus.