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Ao fim da semana epidemiológica (SE) 46, encerrada em 14 de novembro, o Brasil acumulava 8.344 casos confirmados de sarampo, além de 391 notificações em investigação. Os dados são da Secretaria de Vigilância em Saúde e foram publicados em boletim epidemiológico do Ministério da Saúde.

Segundo o órgão governamental, 21 unidades federativas registraram casos. Apenas quatro, porém, mantêm o surto ativo: Pará, Rio de Janeiro, São Paulo e Amapá. Esses estados, junto do Paraná, são, inclusive, os que concentram o maior número de casos, totalizando 8.066 (96,7%). Óbitos ocorreram no Pará (5), Rio de Janeiro (1) e São Paulo (1).

A vigilância laboratorial da doença é monitorada pelos exames feitos na Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública. As instituições realizam tanto a sorologia para diagnóstico laboratorial do sarampo quanto o diagnóstico diferencial, sendo o ensaio de ELISA a metodologia oficial adotada.

Recomendações
No boletim, o Ministério da Saúde recomenda aos estados e municípios que tenham planos para o enfrentamento da doença e que fortaleçam a capacidade dos sistemas de vigilância epidemiológica. Bem como que reforcem as equipes de investigação de campo para garantir a investigação oportuna e adequada dos casos notificados.

A pasta lembra, ainda, que a vacina é a medida preventiva mais eficaz contra o sarampo e que devem ser reforçadas práticas como: limpeza regular de superfícies, isolamento domiciliar do doente ou suspeito, medidas de distanciamento social em locais de atendimento de pessoas com suspeita etc.

O sarampo é uma doença viral infecciosa aguda, transmissível e extremamente contagiosa. Sua manifestação é grave, principalmente em crianças menores de cinco anos de idade, pessoas desnutridas e imunodeprimidas. A transmissão ocorre de forma direta de pessoas doentes ao espirrar, tossir, falar ou respirar próximo a pessoas que não apresentam imunidade do vírus.