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A taxa bruta de mortalidade por câncer de mama no Brasil, entre mulheres com mais de 30 anos, passou de 26 óbitos por 100 mil habitantes em 2010 para 29,8 óbitos por 100 mil habitantes em 2018. O aumento concentra-se nas mulheres com mais de 50 anos. Os dados são do último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, que fez um estudo sobre a evolução da doença entre 2010 e 2018.

Ao todo, no período, ocorreram 133.050 mortes por câncer de mama entre mulheres no Brasil. Se em 2010 foram 12.600 mortes, em 2018 esse número saltou para 17.436. Os óbitos ocorreram mais entre mulheres branca, de 50 a 70 anos, com escolaridade menor que oito anos.

Quando avaliadas as taxas brutas de mortalidade por câncer de mama por macro regiões no Brasil nos anos estudados, foram observadas menores taxas na região Norte (12,5/100 mil e 19,2/100 mil) e as maiores na região Sul (30,5/100 mil e 33,9/100 mil).

Na avaliação do Ministério da Saúde, o ritmo apresentado pela tendência crescente requer ações efetivas que visem a redução da morbimortalidade, a ampliação de ações de cuidado, hábitos de vida saudáveis, bem como ações de detecção e rastreamento oportunos, levando em consideração as diferentes realidades socioeconômicas das regiões.

A pasta também mencionou estudo que apontou que aproximadamente 12% dos óbitos por câncer de mama ocorridos em 2015, no Brasil, poderiam ter sido evitados, caso houvesse prática regular de atividade física de pelo menos 30 minutos diários – como recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).