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02/03/2017 - Novo prédio da APM a caminho da autossustentabilidade
CONSTRUÇÃO DO EDIFÍCIO QUE GARANTIRÁ RENDA FUTURA PARA A ASSOCIAÇÃO SEGUE CRONOGRAMA ESTABELECIDO; 100% DO FINANCIAMENTO DO PROJETO SERÁ PAGO COM O CAIXA CONSTITUÍDO PELA ATUAL DIRETORIA GRAÇAS À GESTÃO CONSCIENTE E MODERNIDADE ADMINISTRATIVA
O que permite que a APM possa fazer investimentos desta natureza é uma administração séria e muita responsabilidade financeira”, declara Florisval Meinão, presidente da entidade. Com comprometimento para os associados e modernização administrativa, a atual diretoria da Associação Paulista de Medicina pôde dar início às obras sem precisar recorrer a financiamentos ou a venda de unidades.
Desde o exercício de 2012, a atual diretoria da APM – presidida por Meinão – tem conquistado resultados operacionais positivos. A entidade passou de um percentual de 98% de gastos sobre as receitas, em 2011, para 75% em 2015. “Isso por conta de uma política de austeridade fiscal que, no entanto, não comprometeu a qualidade da atuação política nem dos serviços e benefícios ofertados aos associados”, diz o diretor Administrativo, Lacildes Rovella Júnior.
Ao assumir, em 2011, a diretoria herdou da gestão antecessora um orçamento sombrio: a previsão de déficit estava na casa dos R$ 2 milhões, cenário ainda agravado pela extinção da Lei Estadual 610/50, que determinava que todos os atestados médicos do estado de São Paulo deveriam ter um selo da APM, o que fez a entidade perder importante fonte de renda.
Mesmo diante deste cenário, a Associação manteve a ajuda às famílias beneficiadas pelas verbas do selo e criou novos formulários de atestados médicos, impressos e digitais, para comercializar. Além da redução de despesas na administração, foram criadas outras fontes de renda, permitindo a confortável situação financeira atualmente.
“A APM adotou um novo modelo de gestão, baseado em resultados. Objetivos foram definidos levando em conta o cenário econômico e a necessidade de melhorar a qualidade dos serviços prestados”, afirma Meinão. Desde então, para cada projeto, são realizadas previsões orçamentárias e avaliações de viabilidade diante da relação custo x benefício – com aferições periódicas de evolução.
Construção
O lançamento da pedra fundamental do edifício aconteceu no dia 20 de maio do ano passado, dando início às obras. Em ritmo avançado, a expectativa é que o prédio seja entregue no início de 2018. “Esta construção é uma grande vitória, pois a atual diretoria da APM conseguiu manter este valioso patrimônio, que se encontrava ameaçado de desapropriação ou de ser destinado à construção de casas populares pela Prefeitura”, diz o presidente da Associação.
Na ocasião, esse risco era mesmo enorme, pois a APM havia sido notificada de que o terreno de seu estacionamento estava sendo subutilizado e que tramitava um projeto de lei destinando propriedades da região nessa situação para fins sociais.
Correndo contra o tempo, a diretoria protocolou um projeto para a construção do prédio – mantendo seu patrimônio e criando uma nova fonte de renda sustentável. “O prédio a ser construído terá 23 andares, sendo uma parte em garagens, um andar destinado a serviços e outra com117 unidades residenciais a serem utilizadas como nova fonte de recursos para a Associação", informa João Sobreira de Moura Neto, diretor de Defesa Profissional e integrante da Comissão responsável por fiscalizar a obra. Isto faz parte de um ousado projeto de diversificar as fontes de receitas, reduzindo assim a dependência da contribuição associativa. É a APM a caminho da autosustentabilidade.
Matéria publicada na Revista da APM - edição 685 - jan/fev 2017
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