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27/02/2019 - Os principais fatores que levam a uma gravidez de alto risco e como prevenir alguns deles

BBC

A segunda gestação da dona de casa Fernanda de Fraia Furlan, de 42 anos, seguiu normalmente até a 20ª semana, quando ela começou a apresentar um quadro de pré-eclampsia - aumento da pressão arterial, acompanhado de excesso de proteína na urina.

Seu médico, então, prescreveu alguns medicamentos para tentar controlar o problema, mas sem sucesso. "Com 25 ou 26 semanas eu passava mais tempo internada do que em casa e, quando cheguei na 30ª, não deu mais para segurar. Minha pressão foi a 18x10 e não baixava de jeito nenhum. Como o bebê estava em sofrimento fetal, foi preciso fazer uma cesárea de emergência", relembra.

Assim, no dia 30 de janeiro de 2009, pesando apenas 1.140 gramas, veio ao mundo a pequena Manuela. Por conta da prematuridade, do baixo peso e também por ter nascido com fenda palatina (céu da boca aberto), a menina ficou 90 dias internada na UTI neonatal do Hospital Bom Clima, em Guarulhos (SP).

"Lá, ela foi entubada, recebeu transfusão de sangue, foi alimentada por sonda, usou uma infinidade de remédios... Cada dia no hospital era uma surpresa, e os médicos até chegaram a desenganá-la, por conta de uma infecção muito forte que ela pegou. Foi um período horrível, não desejo para ninguém", diz Fernanda.

Hoje, com 10 anos, Manuela tem seu desenvolvimento compatível com o de crianças que nasceram na "hora certa". "Ela demorou um pouco mais para andar do que os outros bebês e era bem frágil, mas agora é super saudável, apenas tem os dentes fracos devido à quantidade de antibióticos que precisou tomar e faz tratamento com fonoaudiólogo."