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De acordo com dados da Secretaria de Vigilância em Saúde publicados em boletim epidemiológico, o estado do Pará foi considerado o epicentro do surto de sarampo em 2020, registrando o maior número de casos confirmados entre os 21 estados que enfrentaram a doença. Nas 52 semanas epidemiológicas do ano passado (29/12/2019 a 26/12/2020), 16.736 casos de sarampo foram notificados, dos quais 8.427 (50,4%) foram confirmados, 7.935 (47,4%) descartados e 374 (2,2%) permanecem em investigação.

Ainda mantêm o surto ativo da doença os estados do Pará, com 5.375 (63,8%) casos confirmados; Rio de Janeiro, com 1.347 (16%); São Paulo, com 865 (10,3%); Paraná, com 377 (4,5%) e Amapá, com 184 (2,2%). As ocorrências de óbitos pela doença foram no Pará (5 - 71,4%), Rio de Janeiro e São Paulo (1 cada - 14,3%).

O sarampo é uma doença viral infecciosa aguda, transmissível e extremamente contagiosa. A transmissão do vírus ocorre pelo ar, por gotículas respiratórias, produzidas geralmente por tosse, espirros, fala ou respiração. Seus principais sintomas são febre alta, tosse, coriza, manchas brancas na mucosa bucal, manchas vermelhas pelo corpo, dor de cabeça e infecção nos ouvidos.

O Ministério da Saúde reforça que a única forma de prevenção eficaz contra o sarampo é por meio da vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), disponibilizada nos postos de saúde do SUS de forma gratuita.