ÚLTIMAS NOTÍCIAS

08/03/2021 - Parabéns às mulheres que estudam, trabalham, pesquisam, ensinam e inovam!
Nosso aplauso e louvor às mulheres que se dedicam à pesquisa, à busca pelo conhecimento e pela cura da Covid-19, que atingiu o mundo todo e mudou inteiramente nossa forma de agir e interagir.
A Associação Paulista de Medicina vem, neste dia tão especial, prestar suas homenagens a elas, que representam este universo feminino tão especial.
As brasileiras por trás do sequenciamento genético do coronavírus no Brasil: Ingra Morales, Erika Manuli, Ester Cerdeira Sabino, Flavia Salles e Jaqueline Goes de Jesus.
Ingra Morales
Possui graduação em Biomedicina pela Universidade Federal de Alfenas e especialização em Métodos de Diagnósticos de Hemoglobinopatias e Hmatologia Tropical. Fez parte da equipe responsável pela sequenciação do primeiro genoma do vírus SRAS-CoV-2.
Erika Manuli
Farmacêutica formada pela Universidade Paulista, se especializou em pesquisa clínica. Atualmente, é mestranda da Faculdade de Medicina da USP. Já participou de pesquisas sobre a doença de Chagas e os vírus dengue, Zika e Chikungunya.
Ester Cerdeira Sabino
Imunologista brasileira, tornou-se conhecida devido ao sequenciamento do genoma do novo coronavírus. É professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e pesquisadora do Laboratório de Parasitologia Médica.
Flávia Salles
Mestranda pelo Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da USP. Biomédica formada no Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU, com habilitação em Análises Clínicas e Biologia Molecular. Fez laboratório de pesquisa em Doenças de Chagas, Leishmaniose, NGS em arbovírus e coronavírus. Tem experiência em protocolos de pesquisa e atendimento ao paciente.
Jaqueline Goes de Jesus
Biomédica e pesquisadora brasileira. Distinguiu-se por ser uma entre muitas mulheres cientistas que fizeram parte da equipe responsável pela sequenciação do primeiro genoma do vírus SARS-CoV-2, apenas 48 horas após a confirmação do primeiro caso de Covid-19 no Brasil.
Dia Internacional da Mulher
Surgiu em 1909, depois de uma manifestação realizada no dia 20 de fevereiro, em Nova York e organizada pelo Partido Socialista da América. Atualmente, é comemorado no dia 8 de março - oficializado como Dia Internacional da Mulher apenas em 1921 e reconhecido pela ONU em 1977.
Hoje, graças a estas mulheres que tiveram a coragem de enfrentar os preconceitos da época, a falta de recursos e a dificuldade de comunicação, muitos avanços foram obtidos e podem ser desfrutados pelas mulheres.
As lutas pelos direitos femininos foram iniciadas por organizações que eram braço dos movimentos operários, decorrentes da Revolução Industrial. Tinham como objetivo lutar, em várias partes do mundo, pela equiparação salarial e contra o uso de mão de obra infantil, usual e corriqueiro nas fábricas neste período.
Outro objetivo dos movimentos feministas era instituir o direito de voto em diversas nações e, gradualmente, outras bandeiras foram sendo incorporadas. Atualmente, luta contra o machismo e a violência contra a mulher, entre outras coisas.
No Brasil, a luta pelos direitos das mulheres teve o apoio das sufragistas, nas décadas de 1920 e 1930, e o direito de votar foi obtido na Constituição de 1932, promulgada por Getúlio Vargas.
A sociedade é dinâmica e as organizações que lutam pelos direitos das mulheres incluíram em sua pauta de discussões, a partir dos anos 1970, a igualdade entre os gêneros, a sexualidade e a Saúde da mulher.
Não se pode deixar de falar hoje, especialmente em tempos de pandemia, das mulheres que trabalham, estudam, pesquisam e lutam no combate à Covid-19 e outras doenças, não só em nosso País, mas também no exterior. Parabéns a todas as mulheres!
Galeria de Imagem

