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Até o dia 4 de abril, 178.363 casos prováveis de dengue foram notificados no País. Em comparação com o ano de 2020, houve uma redução de 69,5%, de acordo com as informações foram publicadas pela Secretaria de Vigilância do Ministério da Saúde em boletim epidemiológico.

O Centro-Oeste apresentou as maiores taxas de incidência por dengue em todo o País, com 197,8 casos/100 mil habitantes. Em seguida estão as regiões Norte, com 110,5 casos/100 mil habitantes; Sul, com 90,2 casos/100 mil habitantes; Sudeste, com 88,4 casos/100 mil habitantes; e Nordeste, com 33,4 casos/100 mil habitantes.

Atualmente, o estado do Acre enfrenta uma epidemia de dengue, com 13.883 casos prováveis, um acréscimo de 262,1% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Observa-se que 54,2% (7.472) dos casos prováveis foram registrados no sexo feminino e 45,7% (6.289) no sexo masculino.

No Mato Grosso, estado que também apresentou incidência dos casos prováveis acima do limite superior do diagrama de controle - 6.383 casos prováveis e 181,1 casos/100 mil habitantes - 51,8% (3.313) foram no sexo feminino e 48,1% (3.073) no masculino. Amazonas (3.714 casos prováveis e 88,3 casos/100 mil habitantes) e Rio Grande do Sul (2.418 casos prováveis e 21,2 casos/100 mil habitantes) também apresentaram incidência acima do limite superior.

Enfatiza-se que, em todos os estados, a faixa etária predominante está entre 20 e 49 anos. No período, foram confirmados 48 óbitos por dengue, sendo 42 por critério laboratorial e 6 por clínico-epidemiológico. Permanecem sob investigação 21 óbitos.

Desde o início da pandemia de Covid-19, em fevereiro de 2020, observa-se uma diminuição dos registros de casos prováveis e óbitos por dengue, o que pode ser consequência de uma subnotificação ou atraso nas notificações das arboviroses, mobilização das equipes de vigilância e assistência para o enfrentamento da pandemia e receio da população em procurar atendimento em uma unidade de saúde.

O objetivo do boletim é enfatizar a importância da intensificação do controle dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, e da organização dos serviços de saúde para evitar o aumento de casos e óbitos. Até o momento, o Brasil não enfrenta uma epidemia de dengue, pois os casos estão dentro do esperado para o período.

Zika e Chikungunya

Sobre os dados Chikungunya, 15.672 casos prováveis foram notificados no País. A região Nordeste apresentou a maior incidência, com 11,4 casos/100 mil habitantes. Seguida das

regiões Sudeste, com 9,2 casos/100 mil habitantes, e Norte, com 2,7 casos/100 mil habitantes.

Com relação aos dados de infecção pelo vírus Zika, 929 casos prováveis foram notificados, com taxa de incidência de 0,4 caso por 100 mil habitantes. Até o momento, nenhum óbito foi confirmado para chikungunya e zika.