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O Reino Unido está prestes a se tornar o primeiro país ocidental a aprovar uma vacina para a covid-19 e iniciar a imunização geral. De acordo com o jornal Financial Times, a vacina da empresa BioNTech em parceria com a Pfizer deve receber a aprovação da agência regulatória do país.

O governo britânico afirmou que a distribuição do imunizante começará horas depois e as primeiras injeções podem ocorrer já no dia 7 de dezembro. O Reino Unido encomendou 40 milhões de doses – e no caso serão necessárias duas aplicações por pessoa. Na segunda-feira, a BioNTech e a Pfizer anunciaram que a sua vacina para o coronavírus apresentou mais de 95% de eficácia na prevenção da doença entre os voluntários.

De acordo com o jornal The Guardian, as equipes dos hospitais públicos do Reino Unido devem estar preparadas para começar a receber as primeiras doses de vacinas entre os dias 7 e 9. O produto da Pfizer deverá ir para os profissionais do serviço nacional de saúde (National Health Service, NHS), que serão também os primeiros a ser vacinados. Embora inicialmente o governo de Boris Johnson tivesse apontado que seriam os cidadãos com mais de 80 anos e os residentes em lares de idosos que teriam prioridade na vacinação, as características do imunizante a ser adotado já levaram a uma mudança de planos. “É a vacina da Pfizer que vamos receber e, portanto, não pode ser transportada novamente depois de nos ser entregue e teremos de usá-la no espaço de cinco dias, que é a validade”, informou a equipe de um hospital. Trump e Brasil. Em discurso às Forças Armadas no feriado de

Ação de Graças, o presidente americano Donaldo Trump também afirmou que a aplicação da vacina em grupos prioritários será iniciada em até duas semanas. Mas não deu detalhes. No Brasil, a farmacêutica Pfizer informou na quarta-feira que já deu início ao processo de submissão para registro da sua vacina contra a covid-19 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Apesar de o registro ter sido iniciado pela Anvisa, ainda não está claro quando o Brasil poderia ter acesso à vacina.

Fonte: O Estado de S.Paulo